Ministério do Esporte Entrevista do Ministro Agnelo Queiroz - Queremos o maior Pan da história em 2007 - Continuação
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Entrevista do Ministro Agnelo Queiroz - Queremos o maior Pan da história em 2007 - Continuação

Continuação Quais são essas metas? Queremos fazer o maior Pan-americano da história em 2007, que será no Rio de Janeiro. Vamos fazer todas as obras necessárias, e queremos bater novo recorde de medalhas. Também estamos entrando na disputa para sediar a Olimpíada de 2012, e acho que temos grandes chances. A definição será em 2005 e, se o Brasil ganhar, será um feito inédito, porque será a primeira vez na história das Olimpíadas que a competição se realizará na América do Sul. E, claro, ainda vamos brigar, e temos grandes chances, para trazer a Copa do Mundo de 2014. Tudo isso tem um objetivo estratégico para o desenvolvimento do esporte e da economia brasileira. Desenvolver a economia de que forma? O Pan-americano vai divulgar o Brasil em toda a América, e, se ganharmos para sediar os jogos olímpicos, de 2005 até a realização do evento, o País será insistentemente divulgado no mundo inteiro. Essa divulgação não representa retorno apenas na área do turismo, significa também investimentos no País da indústria ligada ao entretenimento, ao esporte, ao material esportivo. Para ter uma idéia, a Alemanha está em recessão mas a única área que cresce é a vinculada à Copa do Mundo que será realizada lá em 2006. É por isso que vamos tratar desse assunto como um projeto de país, não será uma ação isolada do Ministério do Esporte. Como fazer tudo isso sem dinheiro? Estamos correndo atrás. Nesse segundo semestre a nossa luta é para aprovar uma lei de incentivo fiscal ao esporte, a exemplo da lei na área cultural que já existe. Com isso você abre o setor para a iniciativa privada. Estamos dando o exemplo com as estatais, mostrando que colar a imagem de uma empresa com o esporte é o melhor negócio. O nome dessa empresa fica ligado à saúde, ao sucesso, à vitória. O Banco do Brasil está ganhando muito dinheiro patrocinando o esporte. Nosso grande objetivo é aplicar uma política nacional do esporte, que vai desde a inclusão social até o alto rendimento nas competições. O que está sendo feito para a inclusão social através do esporte? O Projeto Segundo Tempo já está se espalhando em todo o País. É o Segundo Tempo, porque o primeiro é na escola. Depois damos o esporte, o reforço escolar e a alimentação. Já temos várias parcerias com Sesi, Sesc, Corpo de Bombeiros em alguns Estados, Forças Armadas em outros, clubes sociais e entidades não-governamentais. O ministério banca o uniforme, material esportivo e a alimentação. O material distribuído é comprado onde? Este é um outro programa nosso, desenvolvido com o Ministério da Justiça. São os presos que fazem todo o material esportivo e os uniformes para as crianças do projeto e para distribuírmos nas escolas. Junto com o Ministério do Trabalho estamos agora abrindo 25 novas fábricas de material esportivo para os presos e também em comunidades carentes. Com isso estamos gerando emprego e renda. Quantos empregos o senhor acha que esses programas podem gerar? Fazendo uma conta por baixo, para cada milhão de crianças no Segundo Tempo estaremos gerando 40 mil novos empregos porque temos que contratar professores e monitores. Quantas crianças já fazem parte desse projeto? Já estamos atendendo a mais de 100 mil crianças. Agora vamos levar o projeto para as escolas que podem manter o aluno em suas dependências depois da aula. O projeto piloto está sendo implantado em Goiás. São 137 escolas públicas de periferia, cada uma com cerca de 200 alunos. Temos R$ 17 milhões para esse programa no orçamento e com isso até dezembro vamos colocar 850 mil crianças no projeto. Parece pouco para meta tão alta, não? Eu posso garantir que esse é o investimento mais barato para se diminuir a desigualdade social e formar cidadãos. Outro dia a tevê Globo fez uma reportagem com as crianças da Favela da Maré que estão no Projeto Segundo Tempo em parceria com a Marinha no Rio de Janeiro. Apareceu uma menina dizendo que não tinha mais tempo para ficar na rua porque o esporte deixava ela muito cansada. Essa é a nossa vitória. Cecília Maia
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