Ministério do Esporte Turismo planejado
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Turismo planejado

Turismo é atividade que exige planejamento meticuloso e de longo curso, que só se desenvolve de modo sólido se todos os componentes de mercado nele envolvidos forem conhecidos em profundidade, e que requer investimentos substanciais em infra-estrutura e publicidade. Essas são, em resumo, as conclusões a que chegaram os principais agentes do turismo catarinense reunidos para uma mesa-redonda a convite do DC, que publicou a matéria em sua edição de ontem. Tanto para o presidente da Santur como para os que dirigem diversas associações que operam na área de turismo, como a Associação Brasileira de Agências de Viagens, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis/SC e o Sindicato de Hotéis de Balneário Camboriú, as perspectivas para a atividade turística de Santa Catarina tornam-se mais risonhas quando o foco se centra no turista interno, preferencialmente o paulista. A constatação é óbvia: compreender e prever a economia nacional, neste momento, está sendo muito mais fácil do que tentar antecipar o que poderá acontecer nos próximos meses na vizinha Argentina, de onde parte a maioria dos turistas internacionais que nos visitam. A estratégia a ser adotada, portanto, é aquela que já vem sendo defendida neste espaço há muito tempo: prioridade ao turismo interno. Santa Catarina ressentiu-se da ausência de 400 mil argentinos e de uma redução em torno de 6% da presença de turistas nacionais. Estabelecer os meios pelos quais se possa recuperar ou substituir essa imensa quantidade de visitantes é o nosso desafio para as próximas temporadas. Antes de tudo, cumpre registrar que a qualificação dos profissionais envolvidos em todos os segmentos ligados ao turismo é indispensável, posto que a mais eficaz forma de publicidade continua sendo o velho boca-a-boca. Um turista satisfeito se torna multiplicador da imagem do Estado em sua região de origem. Por isso, é fundamental que poder público e empreendedorismo trabalhem juntos no sentido de formarem um conjunto de profissionais amplamente capacitados e cientes de que o visitante não está apenas preocupado em encontrar belos recantos naturais, mas que, ao encontrá-los, seja servido por uma rede de serviços de qualidade. Esse é o diferencial em relação a outros destinos que também oferecem uma natureza exuberante. A partir de agora, o que importa é que o turismo catarinense seja planejado de forma criteriosa pelo conjunto da sociedade, e não apenas por um ou outro segmento, sempre de forma dissociada. Só assim o Estado poderá criar uma infra-estrutura que contemple o bem-estar permanente da população barriga-verde e que satisfaça os turistas mais exigentes.
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