Ministério do Esporte Um gol contra os cartolas
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Um gol contra os cartolas

Fernando Henrique assina MP para moralizar o futebol brasileiro O Brasil estufou 11 vezes a rede dos adversários na primeira-fase da Copa do Mundo. Na sexta-feira, o presidente Fernando Henrique Cardoso fez um gol que pode valer por todos os outros. Ele assinou uma Medida Provisória de moralização do futebol. O projeto tramitava no Congresso desde o início do ano, mas esbarrou na má vontade de lideranças do próprio Governo e da chamada "bancada da bola". A MP é um freio à impunidade da cartolagem. Ela obriga os clubes a publicar balanços, explicar a origem das receitas e justificar os gastos, como ocorre em qualquer empresa. Determina, ainda, a contratação de auditorias independentes na fiscalização do caixa das entidades desportivas. Os dirigentes envolvidos em fraudes serão afastados e terão os bens bloqueados para ressarcir os prejuízos causados. A iniciativa é uma lufada de oxigênio num ambiente contaminado por espertezas. A profissionalização, nos moldes do que já se faz na Europa, foi o caminho encontrado pelo governo para pôr fim a uma contradição: o país do futebol não lucra com o esporte. O descaso com a organização dos calendários representa, todos os anos, uma perda de quase US$ 100 milhões. Como as torcidas começam a abandonar os estádios, os clubes perdem receita. "Hoje, 50% da arrecadação dos clubes vem das transmissões de jogos pela televisão", diz o secretário-executivo do Ministério do Esporte e Turismo, José Luiz Portella. " Com campeonatos mais organizados, os times podem arrecadar o mesmo porcentual somente com as bilheterias dos estádios." Os inimigos da idéia apostavam no título do Brasil na Copa para engavetar o projeto. O presidente antecipou-se para descolar o movimento de moralização do futebol das vitórias ou derrotas da Seleção.
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