Ministério do Esporte Gol salvador
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Gol salvador

Os amantes do futebol brasileiro têm motivos para comemorar. E não é só por causa da seleção. Fora dos gramados, o esporte acaba de conquistar importante vitória com a edição da medida provisória que põe em vigor a Lei de Responsabilidade do Futebol. A MP equivale a gol de conquista de campeonato, marcado no final de jogo. Com a medida provisória, ganham a modernização e a profissionalização do esporte. Perdem o atraso, a cartolagem, a corrupção e a bancada da bola, o grupo de parlamentares ligados ao submundo do futebol. Os indícios da impossibilidade de o governo conseguir mudar a estrutura do futebol por meio de projeto de lei eram vários. A bancada da bola já havia flexionado os músculos na aprovação da Lei Pelé, em 1998. Ela simplesmente retirou do projeto da lei um dispositivo essencial, o que transformava os clubes em empresas, agora restabelecido. Essa mesma bancada havia inviabilizado uma Comissão Parlamentar de Inquérito formada na Câmara dos Deputados para investigar os bastidores do esporte. A CPI não conseguiu aprovar o relatório final. Esses lobistas, porém, não tiveram o mesmo êxito ao tentar sabotar outra CPI, esta criada no Senado. Graças ao trabalho da comissão, surgiu o projeto da Lei de Responsabilidade do Futebol. A coletânea de histórias de corrupção, evasão fiscal, desvio de dinheiro para o exterior e outras práticas ilegais fundamentou a redação dos novos estatutos do esporte mais popular do país (e do planeta). Como sempre deveria ter sido, agora clubes se equiparam a empresas, dirigentes podem ser responsabilizados judicialmente por má administração, e todas as entidades desse mundo esportivo são passíveis de auditorias e ficam ao alcance do Ministério Público. Demolir o projeto da Lei de Responsabilidade do Futebol seria fácil para a bancada da bola, na qual despontam os deputados cartolas Eurico Miranda e Zezé Perrella. Prova disso foi o poder de fogo demonstrado pelo grupo ao conseguir arquivar um fundamentado pedido de cassação de Eurico Miranda. Ali ficou evidente que o governo tinha de partir para o ataque. Para salvar o futebol brasileiro.
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