Ministério do Esporte Brasil faz campanha para atrair o visitante europeu
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Brasil faz campanha para atrair o visitante europeu

Pis deve recuperar parte do fluxo perdido com crise Argentina Gustavo Faleiros e Sandra Boccia, De São Paulo O Brasil deve recuperar, neste ano, parte do fluxo de turistas estrangeiros afetado em 2001 pela crise argentina e os atentados de 11 de setembro. A expectativa, anunciada pelo ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho, é de que o aumento nas visitas de turistas europeus, principalmente ingleses e alemães, vai repor perdas com os argentinos, cujos ingressos no Brasil reduziram-se em 45% no ano passado. Em 2001, o país registrou uma diminuição de 540 mil turistas estrangeiros, baixando o total de visitantes de outros países a um patamar de 4,7 milhões. Neste ano, com a previsão de crescimento de 400 mil europeus em viagem ao Brasil, o total de estrangeiros deve se aproximar do recorde - 5,3 milhões - alcançado em 2000. A superação deste teto deve ocorrer em 2003, aposta Carvalho. Para fortalecer a estratégia de atração dos europeus, o governo brasileiro vai colocar, a partir do próximo mês, em televisões e cinemas da Itália, Alemanha, Inglaterra, Portugal e França, comerciais sobre o turismo no Brasil. São filmes de 45 segundos que serão apresentados em 500 cinemas europeus e nas redes de TV CNN e BBC. O investimento foi de R$ 20 milhões. Carvalho, que participou do seminário "Turismo no Brasil: Rumos e Desafios para o Século 21", promovido pelo Valor, ressaltou que o foco nos turistas europeus também é motivado pelo fato de que estes realizam maiores gastos per capita, além de permanecerem mais tempo no Brasil. Enquanto um inglês gasta, em média, US$ 88,5 por dia e permanece 19 dias no país, um argentino usa US$ 63/ dia e tem uma estada de 10 dias. Os argentinos eram os principais turistas strangeiros no país até meados do ano passado. A crise fez com que o fluxo de nossos vizinhos caísse de 1,5 milhão para 800 mil. Pouco antes da desvalorização do peso, o governo brasileiro havia iniciado uma campanha para incentivar a vinda dos argentinos ao país. Mas o trabalho de promoção foi interrompido, conta Carvalho. "estávamos jogando dinheiro fora". O impacto destas oscilações no contingente de turistas estrangeiros no Brasil não alterou a tendência superavitária da conta turismo (diferença entre ingresso de divisas e gastos de turistas brasileiros no exterior). De acordo com Carvalho, os estrangeiros foram responsáveis pela entrada de US$ 3,7 bilhões no ano passado, enquanto os brasileiros gastaram US$ 2,5 bilhões no exterior. A perspectiva para 2002 é de que o saldo permaneça positivo. Esse prognóstico deve ser reforçado pela continuidade do crescimento do turismo interno em detrimento das viagens dos brasileiros ao exterior. Levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encomendado pela Embratur, mostra que de 1998 a 2001o número de brasileiros viajando dentro do país aumentou em 15%, de 38 milhões para 45 milhões. Já o representante regional da Organização Mundial do Turismo (OMT), Carlos Gutierrez, que apresentou ontem a palestra "Cenários - Mundo, América do Sul, Brasil - Megatendências para 2020" mostrou-se mais conservador. Para ele as convulsões do processo eleitoral brasileiro não abalam somente a confiança dos investidores estrangeiros, mas também podem produzir efeitos tão terroristas para o fluxo de turistas internacional quanto o atentados de 11 de setembro teve para os Estados Unidos a curto prazo. "Turistas costumam adotar atitudes conservadoras e não gostam de sair de casa para visitar lugares que enfrentam problemas". Com a persistência da crise econômica, as perspectivas da OMT não são otimistas: "O mercado regional que engloba o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai não deve crescer nos próximos anos", disse, acrescentando que a recuperação dependerá da política econômica adotada pelos futuros governantes.
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