Ministério do Esporte Encontro define como implementar o turismo sustentável no Brasil
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Encontro define como implementar o turismo sustentável no Brasil

As estratégias para implantação, no País, de um turismo de qualidade, com certificação ambiental e social, passam a ser discutidas, a partir de hoje, no âmbito do novo Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável (CBTS). A criação do conselho será referendada durante o II Workshop de Certificação do Turismo Sustentável, hoje e amanhã, em São Paulo, juntamente com suas três Câmaras Setoriais: ambiental, social e econômica. O CBTS já conta com cerca de 80 membros, entre representantes de empresários, operadores de turismo, comunidades dos destinos turísticos, associações de turistas e entidades ambientalistas. "Estamos formando uma grande coalisão para discutir os padrões de sustentabilidade do turismo e promover meios para a sociedade fazer esta certificação independente", explica Sérgio Salazar Salvati, do WWF-Brasil, uma das entidades ambientalistas, que encabeça o movimento ao lado da Fundação SOS Mata Atlântica. Segundo ele, o governo terá assento como observador no CBTS e deve ter uma participação ativa em todo o processo, além de contribuir com regulamentos, avaliações de impacto ambiental dos destinos turísticos e políticas públicas. "Mas não terá direito a voto, uma vez que a certificação é essencialmente um mecanismo da sociedade civil". Por definição, o turismo sustentável deve obedecer a alguns princípios básicos, que vem sendo discutidos internacionalmente. Entre estes estão, por exemplo, o respeito à legislação vigente, às convenções e critérios internacionais e o respeito ao patrimônio histórico e cultural das regiões escolhidas como destino turístico, esteja este patrimônio representado por prédios e monumentos ou pelas tradições e valores culturais locais. O turismo sustentável ainda deve gerar emprego e renda, além de promover a capacitação dos recursos humanos locais e a eqüidade sócio-econômica, a defesa dos direitos humanos, de uso da terra e a qualidade ambiental. Sem deixar, naturalmente, de adotar práticas, que produzam o mínimo de impacto ambiental nas áreas de destino turístico. O CBTS terá um secretário executivo, um conselho diretor, um conselho fiscal e um comitê de resolução de conflitos. As entidades-membro do primeiro conselho diretor já estão definidas e serão nove: a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH), a Associação Brasileira dos Operadores de Turismo (Braztoa) e o Roteiros de Charme, entidade que congrega 40 pousadas, representam a Câmara Setorial Econômica; a Federação dos Montanhistas do Estado de São Paulo (Femesp), o Instituto de Hospitalidade (IH), de capacitação de recursos humanos, e a Mater Natura, entidade que trabalha com comunidades do litoral paranaense, representam a Câmara Setorial Social e o WWF-Brasil, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) representam os ambientalistas. Todas estas entidades, de alguma forma, hoje já contribuem para a formação de recursos humanos e têm experiências sócio-ambientais, que podem contribuir para o estabelecimento dos padrões nacionais de turismo sustentável.
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