Ministério do Esporte Aprovado projeto para Tacaruna
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Aprovado projeto para Tacaruna

Dezessete projetos arquitetônicos disputaram o concurso para a reforma da antiga fábrica de tecidos, construída no século 19 por LUCIANA TEIXEIRA Após dois dias analisando os 17 projetos arquitetônicos que disputaram o concurso para a reforma da antiga fábrica de tecidos Tacaruna, a comissão julgadora, composta por representantes do Governo do Estado, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Fundarpe e pelo vice-diretor da Escola de Arquitetura de Vales, na Espanha, escolheu a proposta elaborada pela empresa Andrade e Raposo Arquitetos para transformar o prédio histórico num dos mais importantes centros culturais do País: o Centro Cultural Tacaruna. O projeto, que foi elaborado em 45 dias, faz uma mistura das características do século 19, época em que o prédio foi construído, com as tendências da arquitetura atual. Toda a estrutura interna e externa da antiga fábrica será preservada, resgatando, assim, a história de Pernambuco, que por sinal, essa é a maior proposta do centro. As salas de exposições, área que ainda será construída, retratarão a geografia, a cultura e a arte do Estado. Um balcão de informações ficará ao lado desses espaços para que as pessoas possam sair do centro para conhecer os locais retratados nas exposições. Além dessas áreas temáticas, planeja-se instalar permanentemente a coleção do marchand pernambucano Marcoantônio Vilaça. No local ainda existirá um núcleo comercial, com dois restaurantes, um café, lojas de artesanato, uma biblioteca específica da cultura pernambucana e um centro de debates, composto por pequenos auditórios. No futuro, uma área será destinada a uma unidade hoteleira com aproximadamente 270 quartos. Embora as obras não tenham sido iniciadas, o Centro de Formação dos Profissionais da Cultura, que irá oferecer cursos para a capacitação em diversas áreas culturais, já está em andamento. Treze profissionais foram selecionados e irão, ao longo do ano, fazer um treinamento em Paris. De acordo com o arquiteto Paulo Raposo, um dos responsáveis pelo projeto vencedor, nos próximos cinco meses, o projeto será todo detalhado para que as obras comecem a ser realizadas. "É importante preservar a história, mas estamos vivendo uma arquitetura contemporânea", ressalta. O prazo é de no máximo três anos para a conclusão da reforma. INVESTIMENTO - Para a sua realização, o Centro Cultural Tacaruna deve consumir aproximadamente R$ 35 milhões. O Governo espera desembolsar um terço dessa quantia, deixando o restante para a iniciativa privada. "A pretensão é que o centro se torne autônomo. No início ele será gerenciado com recursos públicos, mas depois os parceiros serão responsáveis pela manutenção", assegura o coordenador do centro, Romero Andrade. O valor não inclui a construção do hotel, que deve ser totalmente financiado por um grupo do setor, depois de haver uma licitação pública. Com a construção do Centro Cultural Tacaruna, mais um complexo, que funcionará como âncora para o turismo cultural e de negócios no Recife e em Olinda, irá se estabelecer no Estado. Para fortalecer esse empreendimento, a Fundação de Desenvolvimento Municipal (Fidem) já está estudando um plano de implantação urbanística que prevê uma interligação do centro com o Shopping Tacaruna, o Centro de Convenções, o Parque Mirabilândia, antigo Playcenter, e a Classic Hall. Prédio histórico abrigou uma usina de açúcar no século 19 No fim do século 19 inicia-se no Brasil um acelerado processo de desenvolvimento industrial, no qual Pernambuco tem destaque no setor açucareiro, com a transformação dos antigos engenhos em usinas. Surgia, assim, a primeira e mais moderna usina de refinaria da América do Sul: a Usina Beltrão, situada entre os os municípios de Recife e Olinda. Após sete anos em funcionamento, a usina é desativada e comprada pela firma Cunha & Gouveia, liderada pelo empresário Delmiro Gouveia. A perseguição política a Delmiro Gouveia e sucessivas crises no setor açucareiro, fazem a usina fechar suas portas por 27 anos. O conjunto edificado é adquirido em 1924, pela Companhia Manufatora de Tecidos do Norte, que o transforma em indústria têxtil, passando a se chamar Fábrica Tacaruna. Em 1975 o controle acionário da Fábrica é assumido pela Tecelagem Parayba do Nordeste. Em baixa produtividade, a fábrica passa a produzir cobertores a preços populares, encerrando definitivamente suas atividades industriais em 1992. O conjunto fabril é tombado em 1994 como patrimônio histórico e artístico pelo Governo Estadual e, em 1996, é declarado de utilidade pública para fins de desapropriação.
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