Ministério do Esporte Receita de até 28 milhões com ecologia
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Receita de até 28 milhões com ecologia

Ecologicamente correto e lucrativo Causa ambiental pode render faturamento de até R$ 28 milhões anuais Faturar sem provocar danos ao meio ambiente - engana-se quem pensa que respeito à natureza não dá dinheiro. Abraçar a causa ambiental pode render faturamento de até R$ 28 milhões por ano. Investir neste filão foi como unir o útil ao agradável para o casal de químicos Paulo e Solange Bittar, donos da Bluepoint. Criada em 1998, a empresa de Campinas, São Paulo, oferece consultoria ambiental. Da geologia à química e da biologia à engenharia, a Bluepoint fatura R$ 1 milhão anuais, com apenas cinco funcionários. - Estou surpreso com a quantidade de empresários que nos procuram preocupados com a questão ambiental, o que é justificável, pois qualquer dano à natureza pode fazer com que a marca transforme-se num ícone negativo. A pressão dos órgãos ambientais e do mercado internacional está abrindo espaço para profissionais que oferecem serviços na área e chegam a faturar R$ 30 mil por duas semanas de trabalho - ressalta Paulo. A Bluepoint atende, hoje, a 20 companhias. A demanda, porém, é muito maior e o casal até recusa contratos por falta de pessoal. Paulo costuma firmar parcerias com especialistas de universidades para desenvolver projetos específicos. Velas de andiroba O combate a pragas sem afetar o equilíbrio do ecossistema também mostra-se como boa oportunidade de negócio. Que o digam os fabricantes de velas que são repelentes naturais de insetos. Com a epidemia de dengue no Estado, a produção de velas de andiroba, substância extraída da árvore Carapa Guianensis Aubl, abundante na bacia amazônica, ganhou novo fôlego. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Far Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolveu a tecnologia para produção de velas de andiroba e já licenciou dez empresas. Entre elas está a Linha Verde, de Niterói. Fundada há apenas oito meses, para produzir as velas com o selo Fiocruz por Suiana Saffe, a Linha Verde recebeu investimento inicial de R$ 60 mil para compra de equipamento para fundição da parafina, extração dos princípios ativos da andiroba e moldagem das velas, e de outros R$ 20 mil para divulgação. - A epidemia de dengue dobrou a produção para 400 mil velas por mês, o que corresponde ao faturamento líquido de R$ 200 mil. A receita bruta chega a R$ 1 milhão. O produto é distribuído no varejo ao preço médio de R$ 2,75 e já estamos exportando para a África, para combater o inseto transmissor da malária - afirma Suiana. Para produzir as velas com a tecnologia da Fiocruz, é preciso ter firma constituída e estar em dia com a documentação legal. A empresa passará por vistoria dos técnicos da Fiocruz, que vão analisar instalações, equipamentos e produção. Aprovada, a empresa pagará R$ 11 mil anuais ou três parcelas de R$ 4 mil como garantia de venda à instituição. Outra que coabita em perfeita harmonia com o meio ambiente é a Amazonlife, responsável pelo desenvolvimento de produtos confeccionados por índios e trabalhadores rurais da região da Floresta Amazônica. O treetap ou couro vegetal, desenvolvido e comercializado pela empresa de João Augusto Fortes e Beatriz Saldanha, é um tecido emborrachado com látex natural vulcanizado, utilizado nra fabricação de bolsas, mochilas, pastas, artigos de vestuário, calçados, encadernações e revestimentos. Além do treetap, a Amazonlife fabrica cestos indígenas, sabonete e óleo de murmurum (palmeira nativa) e buriti (árvore nativa). - As 220 famílias, que produzem de 3 mil a 4 mil lâminas de couro vegetal por ano, recebem três a oito vezes mais o que o mercado costuma pagar. Para atender à demanda crescente, procuramos beneficiar outras famílias, não queremos estressar as que já estão conosco - acentua Fortes, que tem entre seus clientes grifes internacionais como a francesa Herm×s Sellier, na linha de moda, e institucionais, como Coca-Cola, Petrobras, Shell, Ipiranga e a italiana Tim Celular, na linha de brindes corporativos. Administradora verde Igualmente afinada com os preceitos de respeito ao meio ambiente é a Hubert Imóveis, que administra 300 condomínios comerciais e residenciais em São Paulo. Pela implantação do programa de meio ambiente, a empresa recebeu, no ano passado, o certificado ISO 14001. A Hubert presta consultoria e desenvolve ações para consumo racional de energia e água e coleta seletiva de lixo. Diretor da empresa, Daniel Gebara explica que a Hubert firma parcerias com organizações não-governamentais (Ongs) para a promoção de ações educativas e de conscientização de funcionários e condôminos. Os clientes que alcançam as metas recebem o selo Hubert de preservação ambiental. - A iniciativa valoriza os imóveis. Nosso objetivo é sugerir adequações que propiciem a redução do impacto ambiental gerado pelo empreendimento - acrescenta. A administradora atende hoje a 100 mil pessoas que moram ou trabalham em 226 condomínios residenciais e 51 comerciais. A questão ambiental é um dos itens do extenso leque de comprometimento com a qualidade de vida observado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. O órgão orienta as empresas a operar suas atividades em sintonia com o meio ambiente, contribuindo para a preservação da qualidade de vida, fator determinante para conquistar clientes e ganhar projeção no mercado. Gerente de gestão do conhecimento e relações internacionais do instituto, Nelmara Arbex destaca que o respeito às fontes de matéria-prima e de energia, além de garantir a sua manutenção para as futuras gerações, é estratégia para a própria sobrevivência do negócio. - Podemos viver uma catástrofe ambiental se nada for feito nas próximas três décadas. Produzir sem causar danos ao meio ambiente é até mesmo uma estratégia de mercado. Se a companhia não tem gestão ambiental socialmente aceita, vai ter dificuldade de conseguir recursos, credibilidade e clientes - adverte Nelmara. Ganhar dinheiro sem causar danos à natureza sempre foi o lema da Ambiental Expedições, agência paulista de turismo ecológico. Os proprietários, o geólogo Israel Henrique Waligora e o geógrafo José Zuquim, iniciaram a empresa há 13 anos, levando pequenos grupos para visitas de ônibus a áreas litorâneas e de mata atlântica. O desenvolvimento deste tipo de atividade alavancou a operadora, que hoje não se limita ao Estado de São Paulo, faz também excursões ao Pantanal Matogrossense, Machu Pitchu e África do Sul, em um total de 30 roteiros. A demanda pelos pacotes tem crescido 15% ao ano. Com 18 empregados, a Ambiental Excursões obteve, em 2001, faturamento da ordem de R$ 28 milhões. SERVIÇO Amazonlife, 2239-0739 Ambiental Expedições, 0xx-11-3819-4600 Bluepoint Ambiental, 0xx-19-3213-6565 Far Manguinhos, 3977-2404 Hubert Imóveis, 0xx-11-288-6199 Instituto Ethos, 0xx-11-3068-8539 Linha Verde, 2718-0940 A força da grife Greenpeace O Greenpeace virou grife sob a bandeira da ecologia. A marca comercializada pela Todaba Participações opera com o licenciamento e franquias, sempre dentro da política que embasa a história da organização não-governamental (Ong), de respeito ao meio ambiente. Em cinco anos de existência, aumentou em cem vezes as vendas diretas ao consumidor, obtendo assim, faturamento anual de US$ 10 milhões. - Para desenvolver os produtos ecologicamente corretos, foram investidos, ao longo dos últimos cinco anos, R$ 5 milhões - informa Sami Menasce, diretor da Todaba. Para inv
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