Ministério do Esporte Centro-Oeste define sugestões para Plano Brasileiro de Turismo
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Centro-Oeste define sugestões para Plano Brasileiro de Turismo

0 Criação de um Ministério específico para o turismo, divulgação mais intensa dos produtos turísticos dos Estados e investimentos em infra-estrutura são as propostas do Centro-Oeste para a montagem do Plano Nacional de Turismo, que será apresentado aos candidatos à Presidência da República. O plano está sendo desenhado pela Subcomissão Permanente de Turismo da Câmara dos Deputados e contará com sugestões angariadas em cinco fóruns regionais envolvendo o trade e entidades do setor. O primeiro foi realizado ontem na sede da Confederação Nacional do Comércio, em Brasília, e o próximo, do Sudeste, acontece no dia 17, em Belo Horizonte. A idéia de traçar uma proposta consensual do setor é dar subsídio para que o plano de governo de cada presidenciável se reverta em melhorias efetivas. As propostas debatidas pelas cinco Regiões serão entregues aos candidatos no IV Congresso Brasileiro da Atividade Turística, previsto para 26 de junho, em Brasília, e seguem os moldes do que deu origem ao plano de governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1992, e balizou suas ações nos últimos oito anos. O evento veio a calhar na opinião de representantes do setor, inconformados com o pouco destaque dado pelos candidatos ao turismo. 'As propagandas já estão no ar e nem Lula nem Serra mencionam o turismo como segmento importante para alavancar a economia', reclamou Carlos Edil Fortes, que preside a Agência de Desenvolvimento do Turismo do DF (Adetur). O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), Moacyr Auersvald, pediu tributação mais justa, investimento na qualificação de mão-de-obra e maior segurança pública, principalmente nas rodovias. Os dois últimos itens aparecem em quase todas as propostas dos Estados do Centro-Oeste. 'É preciso usar de pressão política para fazer valer tais propostas', afirmou Fernando Luiz Sanchez, diretor de Desenvolvimento Turístico da Agetur de Goiás. Mais otimista, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Luiz Otávio Paiva, acredita que o documento será bem aproveitado pelos presidenciáveis. 'Ele sintetiza as demandas e é resultado de consenso. As cinco propostas poderão ser incorporadas às intenções de cada candidato', disse Paiva. Além das já citadas, as propostas complementares de Mato Grosso envolvem financiamento de projetos com base na avaliação econômica e ambiental e um sistema informatizado para informações turísticas. As de Mato Grosso do Sul envolveram principalmente as modalidades ecoturismo e turismo rural e a proposta complementar de Goiás pede a criação de legislação específica para o setor. Alerta O presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do DF, (Sindhobar), César Gonçalves, ainda fez um "mea culpa". Criticou as entidades do turismo e as responsabilizou por parte da culpa pelas demandas mais evidentes do turismo não terem sido resolvidas até hoje. Para ele, falta compromisso e trabalho corporativo sério para que este não seja apenas mais um evento, de caráter simplesmente institucional. 'É preciso que haja interesse de fato para fazer o turismo deslanchar como atividade econômica', disse Gonçalves. A entrada de 27 milhões de turistas estrangeiros nos últimos sete anos se reverteu em US$ 25 milhões de incremento à economia nacional. Apesar dos números significativos, a falta de incentivo ao setor e problemas econômicos - como a nova moeda da União Européia e atentados terroristas aos EUA - mexeram com as estatísticas. A Embratur aponta que 15 milhões de turistas estrangeiros pretendiam visitar o Brasil em 2001. Quatro milhões confirmaram a vinda.
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