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Encontro vai reunir 133 países
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- Publicado em Segunda, 27 Maio 2002 10:33
Da Assessoria Cientistas, pesquisadores, estudantes, lideranças e empresários representantes de 133 países de todos os continentes do planeta participaram esta semana, em Quebec, no Canadá, da maior reunião já celebrada mundialmente para debater o ecoturismo. Em pauta, durante quatro dias de discussões, o fortalecimento da atividade e sua sustentabilidade econômica e ambiental, visando à geração de benefícios sociais. Representando Mato Grosso, a Secretaria de Desenvolvimento do Turismo participou da reunião, nos grupos de trabalho de "Políticas e Planificação do Ecoturismo" e "Desenvolvimento de Produtos e Marketing do Ecoturismo". A maior preocupação das instituições ecoturísticas e ambientais mundiais, segundo o secretário de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Jeverson Missias de Oliveira, é evitar os desastres provocados pelo turismo de massa em ambientes urbanos, ocasionados pela falta de planejamento e de acompanhamento da atividade econômica. "Em nome dos ecossistemas mato-grossenses e brasileiros, entre eles Amazônia e Pantanal, já reconhecidos internacionalmente, defendemos a necessidade de que os organismos internacionais invistam maiores recursos na planificação da atividade, uma vez que o ecoturismo está ligado à conservação da natureza", ponderou o secretário Missias. Segundo Missias, a necessidade de investir no planejamento da atividade já foi reconhecida por instituições financeiras como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Só para Mato Grosso, a instituição prevê investimentos de US$ 200 milhões, com o Programa Pantanal. Cerca de US$ 20 milhões serão investidos na região norte do Estado, no Pólo de Ecoturismo de Alta Floresta. O recurso é oriundo do Proecotur (Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia), também financiado pelo BID, que investe outros US$ 200 milhões nos nove estados que compõem a Amazônia Legal. "Todos reconhecem que o caminho é o planejamento e que, por isso, é importante viabilizar mais recursos junto às instituições financeiras", avaliou o secretário.
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