Ministério do Esporte O tripé do turismo
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O tripé do turismo

por FRANCISCO BANDEIRA DE MELLO Em geral se diz que o turismo se sustenta num tripé formado pelos agentes de viagem, pelos hoteleiros e pelos transportadores. Num discurso pronunciado há 20 anos, no entanto, o então presidente da ABIH regional, Maurício Brandão de Mattos, observou que esse tripé, aqui em Pernambuco, se ampliou num quadro de sustentação com a entrada em atividades do Centro de Convenções. Este, na verdade, mesmo antes de concluído, veio dinamicamente trazendo a Pernambuco valiosos aportes culturais, científicos e tecnológicos, com a realização de um número recorde de congressos, convenções, simpósios, seminários. E se postando também como principal estabilizador dos altos índices de ocupação do parque hoteleiro pernambucano (duplicado na administração Marco Maciel). Só no ano de 1981 foram realizados 100 eventos - exatamente 100 eventos - no Centro de Convenções, trazendo a Pernambuco cerca de 45.000 pessoas, entre participantes e acompanhantes - quase o dobro em relação ao ano anterior. Isso quer dizer que o Centro de Convenções deu a Pernambuco e ao Brasil uma resposta aritmeticamente positiva em termos econômicos e geometricamente positiva em termos sociais, vistas as suas óbvias repercussões não só nos hotéis e restaurantes e agências de viagens, mas nos portadores de folclore, nos produtores de artesanato, na venda de souvenirs, no comércio ou na produção em geral: desde o arquiteto que projeta um estande, o vendedor que o vende, ao marceneiro que o constrói, desde o fabricante de tapetes à cerâmica de Vitalino ou de Brennand, desde o secretariado de um congresso ao chofer de táxi que transporta o congressista, enfim, nos mil empregos e serviços necessários à organização e realização de feiras e convenções. Não errou, portanto, o Governo estadual (desde então) ao estabelecer o turismo como uma das prioridades no seu ambicioso projeto de desenvolvimento. E a construção do Centro de Convenções de Pernambuco - a maior obra física especificamente voltada para o turismo no Nordeste - fala por si só, de modo concreto, dessa decisão e do êxito dessa prioridade. Finalmente, o apoio que dessa maneira foi dado ao turismo é que permitiu (este balanço é do ano de 1982) a realização em Pernambuco de grandes eventos como o Congresso Brasileiro de Agentes de Viagem, a reunião internacional da IDA/ASTA, o Brazil Travel Mart, a Expoex, o Auto-Energético, a reunião da Associação Brasileira de Supermercados, a Feira do Açúcar, a Movenor, o Congresso e a Feira da Pesca, A Feira de Utilidades Domésticas, a Eletro-Eletrônica e Mecânica/NE, ou, num plano mais geral, o encontro Sul-americano de Artesanato, a Missa do Vaqueiro, o Pernambuco Música Hoje, o Drama da Paixão em Nova Jerusalém, o carnaval de Olinda e do Recife (cuja recuperação para o turismo, graças a um grande esforço participativo do Governo Marco Maciel - parabéns também ao então prefeito Gustavo Krause! - à época foi assinalada em Boletim da Embratur como "o grande fato auspicioso na área do marketing carnavalesco"). E ainda: o restauro de monumentos históricos, a ampliação da oferta hoteleira em todas as regiões do Estado, o serviço pioneiro de informações turísticas pela linha direta 139 (o primeiro implantado no Brasil), o programa de portões de entrada (Dusseldorf/Frankfurt/Zurich/Recife/Rio), a intensa participação de Pernambuco em promoções na América e na Europa, o Parque de Esculturas Monumentais em Pedra Granito de Fazenda Nova, o novo Aeroporto Internacional dos Guararapes etc. Essa prioridade e esses e muitos outros frutos, contudo, seriam apenas um sonho se não decorressem de um esforço largamente participativo: seja da própria comunidade pernambucana, à frente o governador Marco Maciel, seja das entidades federais ligadas ao setor, entre as quais é justo que se destaque a Embratur, cuja sensibilidade para com Pernambuco ficou muito bem demonstrada. Junto, portanto, 20 anos após, os meus parabéns aos diretores do Centro de Convenções e os meus agradecimentos densamente pernambucanos ao governador Marco Maciel, ao ministro Camilo Pena, aos presidentes da Embratur - Miguel Colasuonno e Said Farah. (O texto de hoje tem por base discurso que pronunciei, como secretário de Turismo, Cultura e Esportes, por ocasião da assinatura do convênio Centro de Convenções/Embratur em 29/4/82). Francisco Bandeira de Mello, jornalista, é da Academia Pernambucana de Letras.
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