Ministério do Esporte Basquete: Brasil agora exporta talentos
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Basquete: Brasil agora exporta talentos

São Paulo (Agência Estado) - Desde o início da desvalorização do Real frente ao dólar, aumenta, a cada temporada, o número de jogadoras brasileiras do basquete feminino no exterior. O Brasil é um novo mercado exportador mundial e o número de atletas na Europa evidencia o fenômeno. Dez dentre as principais atletas do País estão na Europa e a maior parte delas seguirá, depois, para a WNBA, nos Estados Unidos. A prova do prestígio do basquete brasileiro causa problema em ano de Mundial. A seleção terá, na estimativa do técnico Antônio Carlos Barbosa, 30 dias, ou menos, para treinar completa até a estréia, dia 14 de setembro, pelo Grupo B, contra a China (o Senegal, dia 15, e a Iugoslávia, dia 16, são os outros rivais da fase inicial). "Acho que teremos, pelo menos, a Alessandra, Cíntia, Claudinha, Helen, Janeth - a Adrianinha, também, que já está fechada com o Phoenix - na WNBA. Elas vão se incorporar à seleção assim que os times forem saindo dos playoffs, em julho ou agosto. Em 2000, no ano da Olimpíada de Sydney, o campeonato dos Estados Unidos terminou em 15 de agosto", observou o técnico Antônio Carlos Barbosa. Se a vivência no exterior proporciona crescimento técnico individual às jogadoras, conhecimento sobre as rivas e o estilo de jogo dos vários países, o pouco tempo de treino pode comprometer "o aspecto coletivo" da seleção, conforme define Barbosa. E neste Mundial, as preocupações serão redobradas para o Brasil manter-se na elite do basquete mundial, entre os quatro primeiro do mundo, posição que conserva desde 1994. Foi campeão no Mundial da Austrália (1994) e vice-campeão olímpico nos Jogos de Atlanta (1996), ainda com Paula e Hortência; foi quarto colocado no Mundial da Alemanha, com Paula; e medalha de bronze nos Jogos de Sydney, em 2000, sem as duas principais estrelas do esporte, mas com Janeth, que está sem time desde outubro. O nível do basquete feminino mundial cresceu nos últimos anos, na avaliação do treinador, e para o Brasil, com pouco treino, será um grande desafio manter-se entre os primeiros no Mundial. A seleção não encontrará apenas o grande favoritismo dos Estados Unidos, mas uma Rússia também fortíssima, uma França, campeã européia e a China, reestruturada e novamente forte. "Está aumentando o quadro de equipes competitivas na elite." Por enquanto, o único torneio confirmado como treino para o Mundial será na Austrália, a caminho da China, com a seleção da casa, mais França e Estados Unidos. A data não está fechada. Barbosa acompanha as suas jogadoras pela Internet e sabe, por exemplo, que a Iziane, que foi cestinha do Paulista pelo BCN e convocada para a seleção, no ano passado, para a Copa América, está indo muito bem na Espanha. "É uma pena que isso baixe o nível de nossos campeonatos internos, mas mostra que nossas jogadoras têm espaço no exterior." A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) não tem patrocínio para as seleções desde que terminou o contrato com a Caixa Econômica Federal e ainda não confirmou como financiará o trabalho das seleções - provavelmente com o dinheiro da Lei Piva proveniente dos prêmios das loterias, e repassado às confederações pelo comitê olímpico brasileiro
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