Ministério do Esporte BID tem US$ 1 bi para o Nordeste
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BID tem US$ 1 bi para o Nordeste

Nos próximos três anos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) pretende pulverizar no Nordeste projetos que totalizam US$ 1 bilhão. Com programas de apoio às reformas sociais, de combate à pobreza rural e de financiamento às microempresas nordestinas, já em execução, o Banco vem atuando junto com a comunidade e os governos federal, estadual e municipal para encontrar soluções para os problemas crônicos da região: o baixo nível de renda, as dificuldades de emprego e a instabilidade climática. Entretanto, a iniciativa que mais tem dado resultados positivos em todo o Nordeste é o Programa de Desenvolvimento da Infra-Estrutura Turística (Prodetur). Até o momento, já foram investidos recursos na ordem de US$ 650 milhões e constata-se um verdadeiro surto de progresso nos nove Estados. O Prodetur faz parte da Política Nacional do Turismo, que vê o setor como importante ferramenta para alavancar o desenvolvimento, proporcionando crescimento econômico e social, expansão do mercado de trabalho e redistribuição mais eqüitativa da renda. Em cinco anos, o número de turistas na região aumentou em quase 60%. A estratégia foi baseada no fortalecimento dos pólos de turismo - locais onde a demanda já existia e os investimentos privados eram visíveis, mas havia carência de infra-estrutura. Caminhando para a segunda etapa, o Prodetur II evolui para uma nova concepção, em que o capital humano e as preocupações com a gestão municipal e ambiental predominam. MUDANÇAS - O Programa de Desenvolvimento da Infra-Estrutura Turística do Nordeste é resultado de uma iniciativa dos governadores de Estado que, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, há dez anos (a ECO 92), procuraram o presidente do BID, Enrique Iglesias, com um pedido de recursos para o setor de Turismo. A partir de então, Iglesias visitou muitas vezes o Nordeste e deixou-se sensibilizar pela proposta. Ou seja: concluiu que era preciso fazer algo concreto por uma área tão pouco favorecida que, ao longo das últimas décadas, não viu o resultado esperado de outras iniciativas. Na época, a idéia era respaldada pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (a extinta Sudene), pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e pela Comissão de Turismo Integrada do Nordeste. Mais tarde, o grupo ganhou a adesão do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que passaria a ser o mutuário e órgão executor do programa. O Prodetur I foi lançado no ano de 1993, em Recife, durante uma conferência sobre Desenvolvimento Turístico do Nordeste, onde se reuniram 700 técnicos do setor público e privado, investidores, agentes de viagem, representantes de entidades de classe e de organizações não-governamentais, além dos governadores. O objetivo seria reforçar a capacidade da região em manter e expandir sua indústria turística, contribuindo para o desenvolvimento sócio-econômico regional. Nessa primeira etapa, o Prodetur se dedicou a prover a infra-estrutura básica e serviços em áreas de grande potencial, com a convicção de que isso iria beneficiar a população de baixa renda, melhorando as condições de vida da população. REFORMAS - Os investimentos do Prodetur promoveram reformas em oito aeroportos internacionais - entre eles o Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza -, construíram 1.020 quilômetros de estradas, preservaram 22 sítios históricos, protegeram 70.400 hectares de ameaças ambientais, e deram água e esgoto a 1.076 mil pessoas no Nordeste. "As mudanças são visíveis, tanto no setor de comércio, como no de serviços. Hoje, se observa que o investidor privado aderiu com entusiasmo, enfatizando o efeito multiplicador do programa. O Prodetur está sendo um verdadeiro achado, uma oportunidade única para a região", diz o especialista setorial do BID, Jaime Mano. As estimativas do Banco projetam uma perspectiva de que, direta ou indiretamente, o Programa poderá gerar até 3.800 mil novos empregos, considerando os investimentos realizados e a realizar pelo setor público e pela iniciativa privada.
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