Ministério do Esporte Entidade incentiva a educação ambiental
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Entidade incentiva a educação ambiental

Criado o Instituto Baleia Franca, com sede na Praia do Rosa HERMES LORENZON O Instituto Baleia Franca (IBF) foi criado ontem na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Florianópolis. Ele terá sede na Praia do Rosa, em Imbituba, no Litoral Sul do Estado. O objetivo principal do IBF é implementar programas de educação ambiental em toda a área de preservação ambiental (APA) da baleia franca. A proposta é estabelecer uma relação de harmonia entre a sociedade e os recursos naturais. O IBF pretende editar uma cartilha ambiental a ser divulgada nas escolas, entre outros destinos. Outra meta da instituição é identificar lideranças locais para incrementar o turismo e criar alternativas econômicas que propiciem melhoria na qualidade de vida da comunidade, resume o presidente da IBF, Enrique Alfredo Litman. Ele ressalta que todas essas atividades precisam despertar a consciência ambiental. A APA tem 140 quilômetros de extensão, começa na Ponta da Lagoinha, na Ilha de Santa Catarina, e termina na Praia do Rincão, em Içara, no Sul. A proposta de criação da IBF surgiu na reunião do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, realizada em outubro último na Praia do Rosa. Na oportunidade, representantes de todos os estados do país onde passa a Mata Atlântica aprovaram o projeto por unanimidade. Na cerimônia de ontem, foi assinado um termo de cooperação entre o Ibama e o IBF. "Essa é uma medida de aproximação do Ibama com a comunidade, sempre com o objetivo de defesa do meio ambiente", justifica o gerente-executivo do Ibama no Estado, Luiz Amilton Martins. A criação da organização não-governamental IBF poderá proporcionar parcerias entre poder público, iniciativa privada e universidades, com o intuito de estabelecer estratégias de defesa do meio ambiente na região, conta o consultor do Conselho Nacional da Reserva da Biosfesa, Eduardo Ribeiro Peixoto. A ONG é totalmente catarinense e já tem 60 sócios, entre eles, pescadores e trabalhadores do ramo comercial na região. O turismo de observação de baleia é uma das principais atrações de visitantes na região. O setor representa a maior fonte de renda na região. A atividade de observação desses animais marinhos da espécie dos cetáceos movimenta atualmente US$ 1 bilhão (R$ 2,34 bilhões) em 73 países do mundo, conforme levantamento feito pelo IBF. Prefeitos ausentes do debate sobre a poluição ÂNGELA BASTOS Dos 27 municípios do Litoral catarinense que têm amostras de água recolhidas para verificação da balneabilidade pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), apenas três tiveram seus prefeitos presentes na audiência pública realizada ontem na Assembléia Legislativa. "Lamentável", definiu o diretor de estudos ambientais da Fatma, Davi Fernandes. O encontro sugerido pelo deputado Jorginho Melo (PSDB) pretendia discutir alternativas para a questão da poluição. Fernandes destacou dois problemas que considera mais graves para a depredação ambiental: suinocultura e uso irregular do solo. Ele diz que existe um problema cultural: a população entende que esgoto é apenas o que sai do vaso sanitário. O técnico da Fatma explicou que foram encontradas quantidades significativas de Nitrato e de Fósforo nas águas da Lagoa da Conceição. Estes elementos têm como origem o detergente usado na cozinha e despejado no manancial. Representantes da Fatma de várias regionais estiveram presentes. Eles se queixaram de carência na fiscalização - 180 funcionários para atuar em 293 municípios. Marta Crassic representou a Companhia Catarinense de Águas e destacou dificuldades para a realização de projetos. Citou como exemplo a lei que impede, em Florianópolis, de rios receberem esgoto - mesmo o tratado. Algumas prefeituras também atrapalham, comenta. Perde-se tempo com estudos, que depois tormam-se inviáveis por causa de mudanças no plano diretor, acrescenta. O gerente de laboratório da Fatma, Olinir Bortolaso, disse que "os municípios não levam em conta a capacidade de suporte, precisamos mudanças a curto, médio e longo prazo". Somente 8% da população catarinense é abastecida com rede de esgoto. Dos 180 pontos analisados pela Fatma 94 estiveram próprios e 17 impróprios durante o verão.
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