Ministério do Esporte Turistas estrangeiros adoraram o Carnaval
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Turistas estrangeiros adoraram o Carnaval

As praias e a hospitalidade dos cariocas continuam fazendo a fama internacional do Rio como Cidade Maravilhosa. Estes dois pontos, juntamente com os restaurantes, o clima e as florestas foram eleitos como as características mais agradáveis aos olhos de 300 turistas internacionais que responderam a pesquisa da ABAV/RJ, durante Desfile das Escolas de Samba, nos setores 9 e 11 do Sambódromo. A pesquisa, realizada em parceria com Sindicato dos Guias do Estado do Rio de Janeiro (Sindegtur), também verificou os cinco pontos considerados negativos do Rio. Os itens mais votados foram: pobreza (77%); falta de limpeza e má conservação dos logradouros públicos (75%); prostituição (41,5%), trânsito (38%), e a falta de sinalização e serviços de informação turísticas. O item segurança somente aparece em sexto lugar, juntamente com os camelôs (28%). Surpresas O levantamento, que é realizado anualmente, revelou algumas surpresas como a votação expressiva do item prostituição que pela primeira vez foi listado no questionário da pesquisa. "No ano passado, 4% dos turistas que responderam a nossa pesquisa acrescentaram a prostituição no questionário espontaneamente. Este ano decidimos incluir este ponto para testar e ele ficou em terceiro lugar", explicou o presidente da ABAV/RJ, Carlos Alberto Amorim Ferreira. O espetáculo das Escolas de Samba continua agradando os visitantes. 60.4% avaliaram o Carnaval do Rio como ótimo. Os serviços oferecidos no Sambódromo (acesso, sinalização, segurança interna, serviços de alimentação e limpeza) foram considerados bons. As únicas queixas foram em relação a falta de conforto nas arquibancadas e sanitários, avaliados como regular. Providências Na tentativa de minimizar esta deficiência, a ABAV/RJ, que coordenou os setores turísticos (9 e 11), distribuiu 15 mil almofadas nas duas arquibancadas, que são as únicas numeradas no Sambódromo e uma equipe com 100 profissionais se encarregou de atender as necessidades dos visitantes. No Tourist Information montado pela associação as reclamações registradas foram de turistas que estavam em outros setores e que, por não terem marcação de lugar, superlotaram. "Alguns turistas se queixaram da superlotação de outros setores e de ter perdido o lugar quando saíram para comprar comida ou bebida. Recebemos algumas denúncias de que hóspedes de hotéis adquiriram ingressos para setores 5, 7 e 13, pagando entre US$ 150,00 e US$ 250,00 e não conseguiram assistir ao desfile. O turista precisa ser bem orientado sobre o que ele está comprando" , alertou Carlos Alberto. Críticas à parte, 85% dos turistas pesquisados disseram que desejam voltar um dia ao Rio e 89% pretendem recomendar a cidade aos amigos e parentes. No universo pesquisado, o período médio de permanência na cidade foi de cinco dias, com um gasto diário de US$ 150,00. "Nosso objetivo é contribuir com a melhoria da imagem do Rio entre os turistas e fazer com que o índice de aprovação do nosso Carnaval atinja os 100%", concluiu Amorim. Perfil do turista que gosta da folia Os turistas que passam o carnaval no Rio de Janeiro vêm principalmente de São Paulo (25,55%), Minas Gerais (21,65%) e Estados Unidos (7,79%). Em maioria, são do sexo masculino (64,39%), solteiros (61,05%) e escolhem a cidade porque acreditam que ela tem a folia mais animada do planeta (44,51%). Essas e outras conclusões estão na pesquisa Perfil do Turista que Visita o Rio no Carnaval, coordenada pelo Instituto Fecomércio-RJ, na qual foram entrevistados 489 turistas na Zona Sul do Rio entre 9 e 14 de fevereiro deste ano. A maioria absoluta dos participantes da pesquisa vem exclusivamente ao Rio de janeiro (64,33%) e não pretendia visitar outras cidades. E 54,64% tinham intenção de gastar acima de R$ 501 durante os quatro dias de carnaval. O levantamento indicou que a maior parte dos turistas chegou ao Rio no dia 8 de fevereiro e pretendia ficar na cidade por dez dias, em média. Entre os tipos de hospedagem, 44,99% dos turistas estava em hotéis ou pousadas, 39,88% se hospedou em casa de conhecidos ou familiares, 8,79% dispunham de casa ou apartamento próprios e 6,34% preferiram outros tipos de acomodações. Do total de participantes da pesquisa este ano, 32,72 tinham passado o carnaval do ano passado no Rio, o que demonstra que a cidade está mesmo agradando e vem ocorrendo um expressivo retorno dos turistas. Argentinos estão fazendo muita falta Entidades do trade de turismo de Brasil e Argentina estiveram reunidas em Buenos Aires, para o lançamento de uma iniciativa inédita: a criação de uma Câmara Permanente de Turismo Brasil-Argentina. Entidades como Embratur, ABAV, Abecs (cartões de crédito), ABIH (indústria hoteleira) e ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis) aderiram à idéia e estiveram presentes na Argentina para o lançamento oficial da Câmara, na sede da Associação Argentina das Agências de Viagens e Turismo. Alberto de Camargo Vidigal, presidente da ABLA, explica que a Câmara proporcionará ao trade turístico de ambos os países a possibilidade de antever as situações de crise com mais clareza. "Será um fórum permanente e apropriado para, juntos, anteciparmos as medidas preventivas e providências necessárias para minimizar as conseqüências para o turismo de eventuais alterações nas economias de qualquer um dos dois países", explica. Segundo dados da ABAV, desde o fim da paridade cambial na Argentina, diminuiu drasticamente (em quase 90%) o fluxo de turistas argentinos no Brasil. Conforme a entidade, em 2001 vieram aproximadamente um milhão a menos de visitantes em relação ao ano 2000, quando o Brasil foi o principal destino dos argentinos que viajaram a trabalho ou a lazer. "A criação da Câmara Permanente também é, portanto, um meio de trabalharmos de modo constante pelo sucesso da recuperação argentina", diz Vidigal, da ABLA. "O ideal é que eles consigam se adaptar rapidamente e sem traumas ao câmbio flutuante, já que uma desvalorização ainda maior do peso inibiria o turismo externo do país e continuaria afetando diretamente o trade turístico brasileiro", afirma. A soma das frotas de todas as locadoras que atuam no Brasil ultrapassa, hoje, 155 mil carros. A ABLA calcula um crescimento superior a 17% nos negócios envolvendo o setor até final de 2002.
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