Ministério do Esporte Reforço às belezas do Pantanal
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Reforço às belezas do Pantanal

Nem 'super cheia', nem baías de rios secas. O clima equilibrado entre chuva e estiagem neste ano retocará ainda mais as belezas do Pantanal, o que favorece a visitação à planície - periodicamente inundável -, habitat de onças, capivaras e jacarés. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) prevê uma cheia normal, e o trade turístico aposta na previsão. O conselheiro da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), Nei Gonçalves, disse que será uma temporada perfeita para se ir ao Pantanal, principalmente na fase de transição para a seca de junho. Os pássaros (inclui-se o famoso tuiuiú) voltam aos bandos em busca de peixes retidos nas baías, quando as águas regressam ao leito dos rios. Uma cheia de grandes proporções está descartada pelo centro de pesquisa da Embrapa, localizado em Corumbá (MS). A constatação é de alívio após chuvas intensas no final do ano. A notícia divulgada no início desta semana pela Embrapa se mostra boa também para os pecuaristas, que terão menos preocupações com a remoção do gado. O turismo, porém, pode colher melhores frutos a depender da divulgação do cenário que as previsões climáticas desenham. O empresário Roberto Klabin, dono da pousada Caiman, de 53 mil hectares localizada no município de Miranda, onde o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu passar o Natal, lembra que é necessário despertar o interesse dos turistas também pelas épocas de cheia no Pantanal. Geralmente, os visitantes preferem o período de seca, quando é possível ver mais facilmente os animais, como jacarés e capivaras. De acordo com o coordenador da Secretaria Municipal de Turismo de Corumbá, Marcos Portela, 'o Pantanal na época de inundações é mais aventureiro'. Ele explica que a planície oferece cenários novos a cada ano a partir de mutações naturais. Essa informação passou a ser mais divulgada com substituição da tradicional pesca pelo ecoturismo. O conselheiro da Abav, Nei Gonçalves, lembra que existem diferentes áreas a serem exploradas. Mesmo no pico da cheia, os turistas podem contemplar o movimento de animais nas chamadas cordilheiras, ou regiões altas. Previsões De acordo com pesquisador e hidrólogo da Embrapa, Sérgio Galdino, as inundações deste ano serão normais. Isso significa que o rio Paraguai não deve ultrapassar os seis metros de altura no município de Ladário (MS), onde o Serviço de Sinalização Náutica do 6º Distrito Naval da Marinha mantém uma régua de medição para controle de enchentes. O rio Paraguai alcançou, na segunda-feira, 5,07 metros em Cáceres (MT) e 3,16 metros em Ladário, de acordo com informações da Marinha. Essa última marca já é superior ao pico da cheia registrado em junho do ano passado, quando o nível máximo do rio ficou em apenas 3,15 metros em reflexo de uma seca, considerada a maior dos últimos 27 anos. Durante este ano, as águas voltaram à paisagem do Pantanal. A Defesa Civil já foi comunicada pela Embrapa de que casas localizadas muito próximas às margens do rio Paraguai serão inundadas, mas a situação não é alarmante. A probalidade da marca de seis metros ser superada em Ladário é de apenas 1%. Em contrapartida, há 85% de chances do rio ficar acima ou igual a cinco metros, ou seja, num patamar controlável. A maior cheia, já registrada desde 1900 quando começou a medição, ocorreu há 14 anos. O rio Paraguai superou a marca de 6,56 metros naquela época. Mais recentemente, em 1995, o pico alcançou 6,56 metros. As chuvas intensas verificadas ano passado criaram expectativa de outra 'super cheia', mas a queda no índice pluviométrico em janeiro e fevereiro reduziu os riscos.
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