Ministério do Esporte Jogos Sul-americanos adiados
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Jogos Sul-americanos adiados

Jogos Sul-Americanos foram adiados. Em vez de serem realizados entre os dias 6 e 16 de abril, em Bogotá serão entre 3 e 12 de maio, na capital colombiana. Natação, saltos ornamentais e o nado sincronizado serão em Medellín. A decisão foi tomada ontem, num hotel do Rio, em encontro com os 15 presidentes de comitês olímpicos nacionais e a uma missão colombiana. Após quase 12 horas de reunião - que começou às 10h15m e terminou por volta das 21h30m, só interrompida para refeições - foi acertado que, até 20 de março, o presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, enviará uma carta com garantias de segurança aos comitês olímpicos nacionais, que terão até 4 de abril para confirmar a participação nos Jogos. Os chefes de delegação se reúnem na Colômbia, a 15 de abril, para acertar detalhes técnicos. Pastrana participa por telefone Dois países já haviam anunciado a intenção de não ir: Paraguai e Venezuela. Mas podem mudar de posição, o que vai depender da consulta dos comitês às assembléias. Os países que podem ir aos Jogos são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Peru, Suriname, Uruguai, Aruba e Antilhas Holandesas. O presidente colombiano participou da reunião por telefone. Garantiu que vai enviar o general Fernando Tapias, comandante geral das Forças Armadas, para comandar pessoalmente a segurança dos Jogos, como aconteceu na Copa América, ano passado. Além das Forças Armadas, 3.500 policiais serão recrutados. A iniciativa de pedir a presença efetiva das Forças Armadas foi do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. - Pedimos aos colombianos que as Forças Armadas garantissem a segurança dos Jogos. O embaixador colombiano, Samuel Navas, ligou para o presidente Pastrana, que telefonou para cá. Ele conversou comigo, com o presidente da Odesur, Antonio Rodriguez, e com o coronel José Palácio (diretor de segurança dos Jogos). Neste telefonema, o presidente Pastrana confirmou que as Forças Armadas estarão no evento - contou Nuzman, que falou com o presidente por volta das 18h30m. O presidente do Comitê Olímpico Colombiano, Andrés Botero, respirou aliviado e agradeceu aos países por terem apoiado os Jogos: - O telefonema do presidente Andrés Pastrana foi decisivo, e vamos conseguir realizar os Jogos cinco meses depois de Córdoba (Argentina) ter desistido deles. O presidente da Odesur, Antonio Rodriguez, pediu o adiamento dos Jogos. Sugeriu, a princípio, que acontecessem entre 4 e 14 de maio. A idéia não agradou aos colombianos. O momento mais tenso foi por volta das 20h30m. O presidente do Comitê Olímpico da Colômbia, Andrés Botero, e a diretora geral dos Jogos, Maria Consuelo Araújo, disseram que seria impossível adiar o evento, porque isso acarretaria problemas operacionais. - Estão envolvidas cotas de TV, reservas de hotéis e patrocínios para esse período - disse Botero. O prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, acrescentou que o adiamento traria enormes prejuízos. Disse que a cidade não é foco das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e mostrou números sobre a diminuição da violência na metrópole. Depois de expostos os argumentos, reuniram-se a portas fechadas os presidentes da Odesur e dos comitês olímpicos da Colômbia, do Brasil, do Uruguai, Júlio Cesar Maglione, do Equador, Danilo Carrera Drouet, estes três membros do Comitê Olímpico Internacional (COI). Depois dessa reunião, foi acertado o acordo, por volta das 21h30m. Os colombianos não queriam os Jogos em maio, porque nesse mês haverá eleição presidencial. Um dos favoritos é Álvaro Uribe Velez, contrário à guerrilha, o que acirraria os ânimos. A previsão é de que os Jogos recebam 2.706 atletas, 758 membros de comissões técnicas e 179 membros de missões. O Brasil planeja levar 608 pessoas, sendo 468 atletas. Das 35 modalidades, os brasileiros não competirão no hipismo. Entenda o caso A Colômbia vive uma guerra desde o começo do mês. Assassinatos e seqüestros praticados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que querem derrubar o presidente Andrés Pastrana, resultaram no atual clima de terror do país. Com o fim da trégua, o governo resolveu retomar a zona desmilitarizada, dominada pelas Farc. A ex-senadora Ingrid Betancourt, candidata à presidência, continua em cativeiro. A também senadora Martha Catlina Daniels foi assassinada, assim como o dirigente esportivo César Villegas. Há informações de que a cada dia morrem dez pessoas no país, devido aos conflitos. No ano passado, a Copa América, que aconteceu na Colômbia, chegou a ter sua realização ameaçada. Porém, a situação não era tão grave como hoje. Em julho, as Farc aceitaram uma trégua. Ainda assim, a Argentina recusou-se a disputar a competição e foi substituída por Honduras, que acabou vencendo o Brasil por 2 a 0. Fora de campo, a trégua deu certo e a competição transcorreu sem incidentes.
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