Ministério do Esporte Rússia apresenta modelo de uma nave espacial feita para turistas
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Rússia apresenta modelo de uma nave espacial feita para turistas

Passagem para vôo suborbital custaria US$ 100 mil SALVADOR NOGUEIRA DA REPORTAGEM LOCAL Nem todo mundo pode pagar US$ 20 milhões para tirar férias no espaço, como fizeram Dennis Tito e Mark Shuttleworth. Agora, US$ 98 mil já parece ser um preço mais razoável. A promessa que pode revolucionar o turismo espacial vem da Rússia. Parecido com um ônibus espacial em miniatura, o Cosmopolis XXI foi oficialmente apresentado à imprensa ontem, em uma base aérea nas cercanias de Moscou. A nave, entretanto, ainda não está pronta. A exibição contou apenas com um modelo em tamanho real -o que já é suficiente para despertar o sonho dos entusiastas. O projeto é uma joint-venture entre um grupo russo de engenheiros espaciais e a empresa americana Space Adventures, a maior na área de turismo espacial. Ela foi a responsável pela negociação que levou Dennis Tito à ISS (Estação Espacial Internacional), em 2001, e também acertou a ida de Shuttleworth ao complexo, marcada para o mês que vem. O C-21, como pode ser chamado em forma abreviada, deve fazer seu primeiro vôo de teste em 2004 e já tem cerca de cem potenciais passageiros inscritos e com passagem paga para 2005. A inscrição pode ser feita via internet em www.spaceadventures.com. A nave é projetada para três passageiros, sendo um deles o piloto. Ela decolaria a partir de um avião, faria um vôo suborbital até 100 km de altitude e voltaria, pousando como uma aeronave comum. Os passageiros experimentariam a sensação de ausência de gravidade por três minutos, num vôo de uma hora de duração. Esse é um dos grupos que disputam o cobiçado Prêmio X, US$ 10 milhões que serão dados por uma fundação norte-americana ao primeiro que produzir e lançar um veículo de baixo custo capaz de levar turistas ao espaço. Além do C-21, outro forte concorrente é o britânico Steve Bennett, da Starchaser. A despeito das críticas, ele promete conquistar o Prêmio X ainda em 2003. Ele também vende passagens (www.star chaser.co.uk), a US$ 650 mil. Para a equipe do C-21, o objetivo principal não é ganhar o Prêmio X, mas criar um negócio lucrativo em turismo espacial. "Um lançamento desses custaria US$ 100 mil", diz Tereza Predescu, diretora de relações públicas da Space Adventures. Com dois passageiros a US$ 98 mil cada, o lucro seria de quase 100% por vôo. Incertezas A diferença entre uma maquete em tamanho real e uma nave funcional não pode ser desprezada. "Normalmente um modelo é necessário para validar técnicas de construção, estudar arranjos interiores, posições da cabine e outras coisas, mas não pode voar e não pode ser usado para testes. Entretanto, é uma boa propaganda", diz Pablo de Leon, engenheiro argentino responsável pelo Gauchito, o único concorrente do Prêmio X vindo da América Latina. Mas o C-21 é mais que marketing: os russos por trás do projeto são os mesmos que trabalharam no Buran, o ônibus espacial da ex-URSS, que nunca foi ao espaço apenas por questão de custo. "Eles são engenheiros muito qualificados. Acho que são um dos grupos com real possibilidade de ganhar o Prêmio X", diz De Leon. "A indústria espacial certamente está nos levando a sério", diz Predescu. "Mais de 150 jornalistas do mundo todo apareceram para a apresentação do modelo." A Space Adventures não acredita que a nova opção, que objetiva tornar o espaço popular entre os não-milionários, excluirá o "pacote completo", com vôo à ISS com a nave russa Soyuz. "Estamos falando da diferença entre três horas e dez dias no espaço. Quem tem US$ 20 milhões provavelmente vai ficar com a Soyuz."
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