Ministério do Esporte Medalha de bronze no Mundial
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Medalha de bronze no Mundial

Mário sempre gostou de praticar esportes. Se orgulha de ser bastante rápido nas provas de 100 e 200 metros rasos. Nas competições para portadores de deficiência, não era raro se destacar durante a adolescência, mas jamais imaginava disputar uma edição do Campeonato Mundial de Atletismo, um dos eventos mais concorridos do desporto paraolímpico. Com apoio do professor de Educação Física Rui Girão (uma das personalidades mais dedicadas às causas dos portadores de deficiência do Estado), Mário treinou e garantiu vaga na delegação do Brasil que disputou o Mundial da Inglaterra em 1994. Além da gratificação de se relacionar com pessoas de mais de 50 países e de conhecer a Inglaterra, Mário viveu a emoção de subir ao pódio, feito raro na vida da imensa maioria dos portadores de deficiência que pratica esporte. Ele ganhou a medalha de bronze no salto em distância. Não trouxe a de prata em função da falta de experiência. Confessa que ficou muito nervoso nos últimos saltos, exatamente os decisivos. O surfista sonha ainda em disputar uma das edições dos Jogos Paraolímpicos, uma das maiores competições do planeta, que é realizada de quatro em quatro anos, nas instalações dos Jogos Olímpicos. "Se contasse com patrocinadores e pudesse me dedicar mais aos treinos, certamente teria atingido um nível técnico muito bom nas provas rápidas e nos saltos. Mas nunca é tarde para recomeçar", se anima. Ele lembra que o Estado já teve atletas de grande destaque no esporte para portadores de deficiência que não seguiram carreira devido à falta de apoio da iniciativa privada. "Poderíamos hoje ser uma potência nacional." OLHA O PICOLÉ! O primeiro "bico", a primeira prancha Um dos dias mais felizes de Mário foi 1º de dezembro de 1992. Fazendo alguns bicos, como vender picolé nas ruas, ele juntou dinheiro e comprou a sua primeira prancha. A aquisição do equipamento era um sonho que acalentava desde a infância, nem sempre compreendido pelos seus parentes. "Minha mãe tinha medo. Dizia que mesmo quem tinha dois braços perfeitos morria afogado surfando, imagine eu que só podia contar com um", lembrou. A opinião da mãe era compartilhada por muitas outras pessoas, mas o surfista resolveu ir em frente. "Mostrei para todo mundo que não nasci para ser um coitadinho em função da minha deficiência", destacou, acrescentando que jamais se arrependeu da decisão.
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