Ministério do Esporte Água e ecoturismo
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Água e ecoturismo

Caio Luiz Carvalho Dois temas a ONU reuniu em pauta para 2002: ecoturismo e meio ambiente. Primeiro, resolveu declarar 2002 o Ano Internacional do Ecoturismo, e promove agora em maio a Cúpula Mundial do Ecoturismo, em Quebec, no Canadá. Depois, vai reunir todas as nações, em setembro, na África do Sul, para a Conferência da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 10. E sempre buscando levar aos 6 bilhões de habitantes do planeta Terra uma reflexão sobre a qualidade de vida e sobre o uso e abuso dos recursos naturais, a ONU fez do dia de hoje o Dia Mundial da Água. Ecoturismo, desenvolvimento, meio ambiente, água, tudo isso é a corrente que une todos nós para valorização da vida. Sem água não há como fazer ecoturismo e sem ecoturismo não há como interiorizar a economia, dar emprego e melhorar a renda de brasileiros que vivem em verdadeiros paraísos, mas sem oportunidades de viver dignamente. O presidente Fernando Henrique tem toda razão quando diz que desenvolvimento que não leva em conta o meio ambiente é estéril. Inútil. O ecoturismo é uma atividade econômica que busca integrar o homem com a natureza, faz bem ao corpo e à alma e, promovido com competência, evita desgastar os recursos naturais, buscando sempre a qualidade de vida das populações e das comunidades onde se insere. É um forte fator de desenvolvimento sustentável e de aproveitamento e enriquecimento do patrimônio cultural de um povo. Ecoturismo ajuda a preservar e educar. Em qualquer modalidade dessa atividade, os recursos hídricos estão presentes: nas praias, nos parques, nas florestas, nos rios e lagos. E hoje, dia 22 de março, a ONU promove essa reflexão. Acho importante todos participarem desse mutirão de defesa da água. É verdade que o Brasil é um país rico em água, mas essa verdade também é uma ilusão, pois as grandes reservas estão na Amazônia, longe do centro produtor e do mercado consumidor. Essa distribuição irregular traz muitos desequilíbrios. E pior do que os desequilíbrios é ver que a água provoca numa mesma cidade, como Rio ou São Paulo, um duplo sofrimento: há problema seriíssimo de abastecimento dágua e, num paradoxo fantástico, pena com as enchentes. Certa vez li uma reportagem muito interessante no Jornal do Brasil. Mostrava justamente que a chuva que cai na região do Guandu (RJ), e que deveria ser encarada como uma bênção do céu, é detestada pela população e pelos técnicos da Cedae. Pela população, porque causa enchentes e desmoronamentos. Pelo pessoal da Cedae, porque ele tem de fechar as comportas, deixar a água da chuva passar, de tão suja que ela chega. Vale mais a pena perder essa água da chuva, por tanto lixo que ela traz, do que armazená-la para ser usada. É muito difícil de entender, mas essa é a realidade da água no Brasil. Que o Dia Mundial da Água sirva para que nossas autoridades, nossos empresários, nosso povo e nossas crianças aprendam de vez esta lição: sem água limpa não há alimentos, não há prazer com o ecoturismo e não há vida. Caio Luiz Carvalho é ministro interino do Esporte e Turismo, presidente da Embratur e professor da FGV-SP
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