Ministério do Esporte WTTC prevê recuperação da indústria de turismo
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WTTC prevê recuperação da indústria de turismo

Sandra Boccia, De São Paulo A indústria de viagens e turismo vai apresentar crescimento recorde em 2003, com aumento real da demanda global estimado em 6%, com a franca recuperação do setor a partir do segundo semestre deste ano. As boas novas constam do relatório econômico anual divulgado na semana passada em Berlim, na Alemanha, pelo World Travel & Tourism Council (WTTC). Foi a primeira vez que os analistas enxergaram um foco de luz num setor que impacta outros 52 da economia e foi soterrado pelos atentados de 11 de setembro nos EUA. A boa notícia, porém, veio acompanhada de perdas difíceis de serem revertidas no curto prazo: o desaparecimento de dez milhões de empregos até o fim de 2002: "A perda de postos de trabalho é a nossa preocupação chave", disse Richard Miller, vice-presidente de pesquisas e economia do WTTC. Fórum que reúne altos executivos de todos os setores da indústria de viagens e turismo, o WTTC divulga anualmente análise macroeconômica do setor em 160 países, com ênfase para fatores como demanda, empregos e contribuição para o PIB. Embora o otimismo dê o tom ao relatório, com o restabelecimento do fluxo de turistas nos mercados domésticos e internacionais, a perspectiva de criação de empregos na área é de apenas 6,8 milhões em 2003. Até lá, os outros 3,2 milhões continuarão perdidos no buraco negro que já havia sido aberto pela recessão e foi aprofundado pelos atentados. Nos anos de 2001 e 2002, EUA e Alemanha - principais mercados emissores de turistas do mundo - devem sofrer declínio da demanda de US$ 92,3 bilhões e US$ 24,7 bilhões, respectivamente. À análise do WTTC, somam-se os dados recém-divulgados pela Comissão Européia de Turismo (CET). Após os atentados, a Espanha roubou dos Estados Unidos a posição de segundo país mais visitado do mundo, passando a ocupar o terceiro lugar. Ao mesmo tempo, a França seguiu como líder global, com 11,1% do mercado mundial, o que em números absolutos se traduz na visita de 76,5 milhões de turistas estrangeiros. Enquanto as chegadas internacionais caíram em 11% em todo o mundo no ano passado, os franceses registraram crescimento de 1,3% em relação ao ano 2000. Mas isso não significa que eles tenham passado incólumes pela tragédia. O relatório do WTTC projeta perdas de US$ 15 bilhões para a França até o fim dezembro. Na lista dos dez maiores prejudicados constam o Reino Unido (perdas de US$ 20 bilhões); Itália (US$ 15 bilhões); Japão (US$ 11,2 bilhões); Canadá (US$ 9,9 bilhões); Espanha (US$ 7,8 bilhões); Holanda (US$ 6,8 bilhões) e China (US$ 4,9 bilhões). Richard Miller lembra ainda que foram necessários 14 meses até que a indústria começasse a esboçar reação depois da Guerra do Golfo, em 1991: "A maior demora desta vez só evidencia a natureza dramática dos fatos. Essa indústria, a qual estão atrelados tantos empregos, depende sobretudo do livre fluxo de pessoas", disse. Apesar de ocupar o sétimo lugar na lista dos países que mais empregam pessoas na indústria de viagens e turismo, segundo o WTTC, o Brasil não consta no time que vai apresentar maior crescimento de demanda turística nos próximos dez anos. Auxiliada por políticas da União Européia (UE), a Turquia deve crescer 10,2% anualmente, acompanhada pela Índia (9,7%); China (8,5%); Laos (8,2%); Botswana (8,1%); México, Vanuatu e Uganda (7,7%); e Vietnã e Nigéria (7,5%). Ainda que conte com uma população pacífica e uma moeda desvalorizada frente ao dólar, o Brasil segue bem abaixo da média, com perspectiva de crescimento de demanda de apenas 3,8%, além de parcos 3,4% de participação no PIB. Os números também não são promissores para os empregos. Em 2001, uma em cada 13,4 pessoas trabalhava com turismo no Brasil. Em 2011, a relação deve ser de 1 para 12,9. Delegado do WTTC para a América Latina, Silvio Barros aponta o ano eleitoral como uma excelente oportunidade para reverter esse quadro. "O mapa do turismo está ganhando outro desenho e o potencial brasileiro é ilimitado".
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