Prefeituras apostam no pólo náutico

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Publicado em Domingo, 07 Abril 2002 11:54

As prefeituras dos seis municípios incluídos no Circuito Turístico Náutico começam, aos poucos, a calcular os benefícios que terão quando as obras forem concluídas, dentro de cinco meses. Apostam não apenas no aumento do fluxo de turistas, mas também na ampliação do número de atividades náuticas, de novos negócios e na geração de empregos. O Governo do Estado e o Ministério do Esporte e Turismo vão investir cerca de R$ 8,5 milhões na construção de piers de atracação e sete estações hidroviárias num trecho de 65 quilômetros entre o Marco Zero, no Recife, e a praia de Catuama, no município de Goiana. A ordem de serviço foi assinada terça-feira passada e as obras já foram iniciadas em Marinha Farinha, na Coroa do Avião e no Forte Orange. Dentro de, no máximo, quarenta dias a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico dará o sinal verde para a construção das outras estações. "O projeto coloca o Litoral Norte como prioridade para o turismo do Estado. Nós, que já temos parque aquático e mais de 40 marinas espalhadas pelo município, deveremos ampliar o número de negócios", afirma o secretário de Planejamento de Paulista, Jorge Carreiro. O município cedeu uma área de 10 mil metros quadrados onde será implantada a estrutura para atracação das embarcações, restaurante, bares, espaço para a comercialização de artesanato e posto de informações. Na opinião de Jorge Carreiro, o Circuito Náutico vai consolidar o potencial turístico da região. Deve ser responsável pela criação de uma linha regular de catamarãs. Para ajudar a dimensionar o impacto e volume de recursos que chegarão com o Circuito, a Prefeitura de Paulista está fechando a realização de um estudo com o Condepe. Se depender do entusiasmo da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo, o Circuito Turístico Náutico também será um novo meio de locomoção para visitantes e nativos conhecerem o patrimônio histórico dos municípios de Igarassu e Itapissuma. A expectativa do Governo é a de que os todos os trabalhos estejam concluídos até o próximo mês de setembro. Dos R$ 8,5 milhões totais que serão gastos, R$ 6 milhões são recursos federais e R$ 2,5 dos cofres do Estado. Mas a administração não ficará a cargo do Estado por muito tempo. O complexo será privatizado depois que estiver pronto. O Governo já começou a estudar alguns modelos de privatização.
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