Ministério do Esporte BNDES garante reforço ao Programa de Turismo
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BNDES garante reforço ao Programa de Turismo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou o seu Programa de Turismo - voltado para a expansão do setor em todo o País - até dezembro do ano que vem. A nova dotação é de R$ 490 milhões, recursos destinados a empresas de qualquer porte e nacionais ou estrangeiras que necessitem incrementar sua capacidade física, modernizar equipamentos ou equipar a mão-de-obra. Apesar de atender a todo o País, o programa dá especial atenção às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por causa do potencial turístico, principalmente da Amazônia, Pantanal e litoral nordestino. Essas regiões têm programas específicos do banco, o Amazônia Integrada, Nordeste Competitivo e Programa Centro-Oeste (PCO). Por meio deles, as empresas que desejam incrementar seus negócios têm algumas vantagens. A taxa de remuneração é de 2,5% da taxa de juros a longo prazo (TJLP), mas para as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte é de 1%. Em média, o banco participa com 50% a 60% do preço total. Mas para essas regiões chega-se a 90%, no caso das micro e pequenas empresas. Os prazos para amortização podem chegar a 12 anos. Os projetos acima de R$ 1 milhão das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são analisados diretamente pelo BNDES, sem intermédio de agentes que repassam os recursos. Apesar da vantagem de eliminar intermediários, a operação direta é mais demorada. Com o agente financeiro, o processo é mais rápido, evita as filas, segundo Ruy Coutinho, diretor do Departamento Regional do BNDES em Brasília. Origem O Programa de Turismo foi criado em 1995 e prorrogado pela primeira vez em 1999, quando recebeu uma dotação de R$ 500 milhões. Até fevereiro deste ano, a carteira de financiamentos estava em R$ 303 milhões, em 65 operações ativas, das quais 53 já estão contratadas e somam R$ 190 milhões. Para Coutinho, a prorrogação do produto ocorreu porque o banco acredita que o setor de turismo tem demanda e potencial para se desenvolver. 'É um setor com grande capacidade de gerar empregos', afirma Coutinho. Segundo ele, a captação de turistas é também um fator importante no equilíbrio das contas públicas. Com o financiamento, as empresas podem melhorar a infra-estrutura de seu negócio e também os equipamento, como telefonia, informatização, ou até a compra de embarcações novas, para passeios turísticos nos rios da Amazônia. Além disso, o empresário pode investir no treinamento e capacitação de sua equipe, com o objetivo de atender melhor ao turista. Mas o BNDES não financia a compra de terrenos e nem de equipamentos usados. Coutinho diz que a região Nordeste foi a que mais correspondeu às expectativas, entre as que foram privilegiadas com mais facilidades no empréstimo. As regiões Norte e Centro-Oeste ainda são incipientes, mas, apesar disso, segundo Coutinho, a infra-estrutura local para o turismo já melhorou muito. 'No Pantanal, por exemplo, havia pouca estrutura e, por isso, as mudanças que já ocorreram representaram um grande passo', comenta. O crescimento do setor também resulta em novos serviços em regiões antes pouco exploradas. A Amazônia, por exemplo, começa a receber roteiros de navios de cruzeiros internacionais de alto padrão, o que não existia antes. Postos Até 2003, garante Coutinho, a demanda por esse tipo de financiamento será muito maior. 'A dotação será inteiramente contratada', afirma. Para facilitar o acesso dos empresários ao crédito, o BNDES instalou posto avançados nos estados. No Centro-Oeste, apenas Mato Grosso do Sul ainda está sem um posto da instituição. Desde 1995, o BNDES já aportou recursos da ordem de quase R$ 1,05 bilhão para projetos de turismo. As regiões que mais se desenvolveram foram a Norte e a Nordeste. Ao todo, o Sudeste recebeu R$ 489,3 milhões, o Nordeste 338,4 milhões, o Sul 19,2 milhões, o Centro-Oeste R$ 21,8 milhões e o Norte, R$ 6,7 milhões. Dos recursos da Região, o Distrito Federal recebeu R$ 9,9 milhões, Goiás, R$ 8 milhões, Mato Grosso do Sul, R$ 2 milhões e Mato Grosso, R$ 1,6 milhão. Na região Norte, o Tocantins recebeu R$ 798 mil. Entre as empresas que procuram o financiamento, a maioria dos recursos vai para o setor hoteleiro. Do total de R$ 1,05 bilhão, R$ 675,7 milhões foram para hotéis. Em seguida vieram os parques, que receberam R$ 228 milhões. Outros R$ 21 milhões foram para salas de espetáculo, enquanto que os investimentos em patrimônio ficaram com R$ 25 milhões e outras atividades ficaram com R$ 90 milhões. (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) Andrea Guimarães de Brasília
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