Ministério do Esporte A meta é renovar o sangue da natação
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A meta é renovar o sangue da natação

Eduardo Fischer tem em Gustavo Borges e Fernando Scherer alguns de seus ídolos - além do tenista conterrâneo Guga Kuerten. Ontem o catarinense de 22 anos desembarcou com o bronze dos 50 m peito do Mundial em Piscina Curta falando de ajudar a natação a se tornar um esporte de ponta no País Parte da delegação brasileira que participou do Mundial em Piscina Curta de Moscou, que terminou no domingo, desembarcou ontem em São Paulo. A equipe brasileira trouxe duas medalhas: a prata nos 200 m livre, de Gustavo Borges, e o bronze nos 50 m peito, com Eduardo Fischer. Com o bronze e os cinco recordes sul-americanos que bateu, o catarinense de 22 anos quer incentivar novos valores brasileiros no estilo peito e, sobretudo, ajudar a natação a se tornar um esporte de ponta no País. "Acho que minha passagem pela natação brasileira não deve ser boa apenas para mim, mas para toda a natação do Brasil. Foi importante conquistar uma medalha em Mundial porque o nado peito tinha ficado um pouco de lado. Tem muita criança que começa na natação e vê o Gustavo Borges nadando estilo livre. É claro que vai querer nadar o mesmo estilo. Esta medalha vai ajudar a renovar o sangue da natação brasileira", afirmou Fischer. A prata escapou por erro na virada O atleta disse que poderia ter brigado pela prata em Moscou. "Na final, errei a virada. Estava em sexto, mas consegui me recuperar e ainda fiz o terceiro tempo. Em provas rápidas esse tipo de coisa acontece muito", contou. Na competição russa, o atleta bateu cinco recordes sul-americanos: duas vezes a marca dos 50 m peito (27s23), outras duas dos 100 m peito (59s60) e do revezamento 4X100 m medley (3min35s59), que teve ainda Cleber Costa, Fernando Alves e Gustavo Borges. "Apesar de alguns desfalques na competição, foi um campeonato de nível forte. Gostei muito dos meus tempos e isso vai me motivar mais nos treinos", comentou o atleta, que deixou o Vasco em dezembro e voltou para seu clube, o Joinville Tênis Clube. "Saí sem receber do Vasco, mas em Santa Catarina o governo vai nos ajudar. Será algo muito interessante. Quando chegar lá é que vamos acertar os detalhes. Ainda não posso dizer valores com certeza." Mas, mesmo com resultados, para Eduardo Fischer ainda é precipitado assumir a responsabilidade de brigar por medalhas. "É cedo para falar que sou uma promessa da natação. É muito bom ter o quinto melhor tempo do mundo, mas é cedo para se falar nisso. Manter o lugar entre os melhores é sempre mais difícil do que chegar lá. Sei que preciso manter os pés no chão", diz. "É claro que não vou tirar o posto do Gustavo e do Fernando (Scherer). Eles já são ídolos nacionais. Estou na equipe para somar." Comentando sobre esses dois companheiros, o catarinense mostrou muito respeito: "Eles foram um espelho para mim. O Gustavo me passa confiança, tranqüilidade e o Fernando competia comigo em alguns torneios estaduais. Aliás, não são só eles que servem de exemplo para mim, não. O outro é o Guga (Gustavo Kuerten, do tênis, também de Florianópolis), um cara que eu via jogar uns torneios pequenos lá em Santa Catarina e chegou a número 1 do mundo. É muito bom ver um "manezinho da ilha" se dando bem em qualquer esporte." O começo na natação foi aos 10 anos, incentivado pelo irmão Carlos, que também era nadador. A especialização no nado peito veio mais tarde: "Até os 15 anos nadava mais borboleta. Comecei a nadar peito- foi aí que a coisa deu certo. Até essa idade deve-se nadar todos os estilos." Desde que começou a nadar, Eduardo Fischer trabalha com o mesmo técnico - Ricardo Carvalho. "Ele é ótimo. Há uns dois anos comecei a treinar também com um personal trainer e meus resultados foram apenas melhorando." Dez milhões de vezes melhor Depois de 12 horas de Frankfurt até o Brasil, o atleta estava ansioso para chegar em casa: "Quero ver meus pais, a namorada. E comer a comida da minha mãe, que é dez milhões de vezes melhor que a da Rússia. Hoje quero apenas descansar e amanhã volto aos treinos." O próximo campeonato de Fischer será o Troféu José Finkel, daqui a três semanas, em Santos. "Mas minha preparação é toda voltada para os Jogos Olímpicos de 2004/Atenas, passando pelos Jogos Pan-Americanos de São Domingos, no ano que vem." O técnico Ricardo Carvalho já havia falado que seu atleta tem potencial para s estabelecer entre os melhores do mundo na prova dos 50 m livre. Em Moscou, o vencedor foi o ucraniano Oleg Lisogr (com 26s42), que é o recordista mundial da distância em piscina curta (26s20).. O segundo colocado foi o português José Couto, com 27s22. Eduardo Fischer fez 27s26. "Agora vamos trabalhar a piscina longa. Nossa expectativa é que faça o índice dos 100 m peito para o Pan (1min02s11) já no Troféu Brasil, em setembro, e que consiga baixar a barreira do 1min02s ainda este ano, chegando perto do índice olímpico. Quando conseguir isso, aí estará entre os melhores também em piscina de 50 metros", explicou o treinador.
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