Ministério do Esporte Doping em Copa: se der um, é muito
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Doping em Copa: se der um, é muito

Entrevista: Eduardo de Rose, especialista em medicina esportiva MARISA PEREIRA Pioneiro/Agência RBS Considerado um dos maiores especialistas do mundo em antidoping, o médico gaúcho Eduardo De Rose, assessor do Controle de Doping do Comitê Olímpico Internacional (COI), não restringe sua atuação às substâncias ilícitas. Presidente da Federação Internacional de Medicina do Esporte e da Comissão Médica da Organização Desportiva Panamericana, De Rose acompanha , como consultor externo, a estruturação do Centro e do Laboratório de Medicina e Ciências Aplicadas ao Esporte e Qualidade de Vida da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Ontem, o médico esteve na cidade e falou também do controle antidoping na Copa do Mundo da Coréia e do Japão. Agência RBS - Como o senhor analisa o trabalho desenvolvido na UCS? De Rose - O que faz um centro de pesquisa é a qualidade do pessoal que trabalha nele, muito mais do que o equipamento que ele tem. A idéia é que a UCS crie um curso de pós-graduação para a formação de médicos especialistas em medicina do esporte e professores de educação física especialistas em ciência do esporte. Na Região Sul, não há nenhum curso com esse perfil. Agência RBS - Como isso se aplica nas comunidades? De Rose - Os conhecimentos são os mesmos. De uma certa maneira, o alto rendimento está para a saúde da população assim como a corrida de Fórmula-1 está para nossos carros. O alto rendimento é uma ponta na qual nós testamos tecnologias e metodologias de melhora de performance que mais adiante usaremos com os cardíacos, sedentários, obesos e diabéticos. Agência RBS - Na Copa, é mais fácil controlar o doping do que em uma Olimpíada? De Rose - As técnicas são as mesmas, o que decide o trabalho é a decisão política do administrador. No Comitê Olímpico Internacional, eu sei que a opinião do presidente é liquidar o cara. O que é mais fácil ou mais difícil é o ambiente e a decisão política de incinerar um atleta, seja ele quem for, em função de um doping. Agência RBS - Que tipo de política será na Copa? De Rose - Não sei, mas espero que seja idêntica à do Comitê Olímpico Internacional. Embora quando tu olhas as estatísticas, tu vês que os positivos no futebol são muito menores do que todos os esportes do mundo. Numa olimpíada, eu nunca saio com menos de cinco pendurados. Em uma Copa do Mundo, se der um, é muito. De repente, até é porque o profissionalismo de um atleta em uma Copa do Mundo é muito mais bem controlado.
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