Projeto do Acre recebe R$ 40 milhões do BNDES

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Publicado em Quarta, 17 Abril 2002 11:54

ébora Guterman, De São Paulo O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou ontem o primeiro contrato de financiamento de programas de desenvolvimento sustentável da região amazônica. O governo de Jorge Viana (PT), do Acre, receberá um empréstimo de R$ 40 milhões, que deve ser liberado "quanto mais cedo possível", afirma o presidente da instituição, Eleazar de Carvalho Filho. "Queremos usar esse projeto como piloto para novas experiências na Amazônia", comenta Carvalho Filho. O financiamento total do programa, que engloba os 22 municípios do Estado, consumirá R$ 50 milhões. O Acre também deve receber, em maio, mais US$ 108 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para obras de infra-estrutura, ecoturismo e incentivo à cultura. A maior parte dos recursos do BNDES será destinada à área de infra-estrutura (R$ 15.616) e ao reaparelhamento do Departamento de Estradas (R$ 14.640). Além dessas duas obras, o porto em Cruzeiro do Sul será recuperado, dispendendo R$ 4.148. O projeto de revitalização do sítio histórico do centro da capital, Rio Branco, prevê investimentos de R$ 3,9 milhões. Já o programa destinado às comunidades indígenas, que inclui a construção de dez açudes e quatro escolas indígenas, entre outros, vai custar R$ 1,9 milhão. Fora isso, dois aeródromos de porte médio serão construídos nos municípios de Feijó e Manoel Urbano, a R$ 2,1 milhões, para facilitar as operações de linhas aéreas comerciais, além de incentivar o ecoturismo local. "O projeto será muito positivo para o desenvolvimento do Estado e também para a geração de emprego e sustentabilidade dos recursos naturais do Estado, com a possibilidade de incrementar o produto acreano no país e no exterior", afirma Carvalho Filho. Ainda ontem, o BNDES aprovou o Programa de Modernização da Administração Tributária, do município de São Paulo. O projeto foi orçado em R$ 116 milhões, sendo que 90% serão financiados pelo banco e o restante pela própria prefeitura. A intenção é aumentar a receita e melhorar a gestão do gasto público. O orçamento municipal deste ano prevê a aplicação de R$ 44,5 milhões do programa. A partir de dois anos de sua implantação, a estimativa é de redução de R$ 375 milhões nos custos e de aumento de R$ 986 milhões na arrecadação, por ano.
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