Ministério do Esporte Pressão inédita
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Pressão inédita

Governo e Congresso Nacional se unem para tentar moralizar a gestão do futebol e defender os interesses do torcedor José Cruz Da equipe do Correio Duas semanas depois de ter assumido o cargo, o ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho, conseguiu unir o governo e a oposição para a tomada de decisões políticas sobre a moralização do esporte, em geral, e do futebol, em particular. Numa cerimônia que durou apenas 15 minutos, no Palácio da Alvorada, o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou, ontem, mensagem ao Congresso Nacional encaminhando projeto de lei que modifica nove artigos da Lei nº 9.615/98, a Lei Pelé. O projeto, elaborado com base nas sugestões da CPI do Futebol, no Senado Federal, impõe um rígido controle à estrutura do futebol, com o objetivo de acabar com a corrupção identificada pelos senadores. A expectativa do senador Geraldo Althoff (PFL-SC), relator da CPI do Futebol, e do deputado Gilmar Machado (PT-MG), relator da comissão que analisa o Estatuto do Esporte, é que em 60 dias o projeto esteja aprovado no Congresso Nacional para ser enviado à sanção presidencial. Eles não acreditam que a Bancada da Bola, como são conhecidos os políticos que apóiam a CBF, conseguirá intervir para modificar o projeto de lei. ''Tudo é feito ao seu tempo. Agora é a vez de votarmos o projeto do governo e vamos conseguir isso, sem problemas'', disse Althoff, otimista. O ministro Caio Luiz de Carvalho, canta a mesma vitória: ''Em época de eleição, a Bancada da Bola vai ter juízo'', prevê. Elogios ''Estava na hora de se moralizar o futebol. Atrasar as reformas que esta estrutura exige é desrespeitar a sociedade e o torcedor, principalmente'', disse o jogador Raí, presente à cerimônia. Junto com Leonardo (negociando sua contratação com o Flamengo), Raí (ex-São Paulo e Paris Saint Germain) é o responsável pelo projeto Gol de Letra, que atende 600 crianças em São Paulo e Niterói (RJ). Num rápido discurso, o presidente Fernando Henrique referiu-se ao futebol como ''o maior instrumento de coesão nacional''. E, elogiando o empate da Seleção Brasileira com Portugal (1 x 1), na quarta-feira - ''os jogadores se desempenharam melhor'' - o presidente concluiu: ''Se é de coesão, temos que dar atenção muito grande ao torcedor e ao clube''. Num fato raro no cenário esportivo nacional, o presidente da República referiu-se também à necessidade de o Ministério Público ser acionado para moralizar o esporte, recurso que a própria Constituição já assegura, mas é reforçada no projeto assinado ontem. Poucos convidados compareceram à cerimônia, entre eles o senador Álvaro Dias, presidente da CPI do Futebol, e os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Sílvio Torres (PSDB-SP), respectivamente presidente e relator da CPI da Nike. Eles entregaram ao presidente da República um exemplar do livro CPI da Nike, que teve a circulação suspensa por ordem judicial, atendendo recurso da Confederação Brasileira de Futebol.
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