Ministério do Esporte Brasília ganha complexo hoteleiro
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Brasília ganha complexo hoteleiro

Consórcio vai construir na Asa Norte um hotel de luxo, dois apart hotéis e 4 torres de escritórios Marcelo Vieira Até o fim de 2007, um consórcio formado pela João Fortes Engenharia, Agenco Engenharia, Rede Accor e Sofitel construirá em uma área de 240 mil metros quadrados, no Setor Hoteleiro Norte, um hotel da rede Sofitel, dois apart hotéis e quatro edifícios destinados a escritórios comerciais. Será o empreendimento Le Quartier, que, segundo avaliação de empresários brasilienses do setor hoteleiro não deverá envolver menos de R$ 180 milhões em investimentos. O grupo não divulgou o total de recursos a ser aplicado no empreendimento. O hotel da rede Sofitel, uma das maiores do mundo com 3.600 unidades em dezenas de países, sendo 130 em operação no Brasil e 70 em construção em vários estados, começa a ser construído em agosto. Com tecnologia de última geração, terá 12 andares com 230 apartamentos e deverá estar concluído em fevereiro de 2005. Após o término do hotel, o consórcio iniciará a construção dos dois apart hotéis com 111 apartamentos, que serão administrados pela rede Sofitel, primeira experiência mundial do grupo na administração dessa modalidade de hotéis. O número da andares dos dois edifícios ainda não foi definido pelo consórcio. Numa última etapa, o empreendimento construirá mais quatro edifícios com um total de 111 salas comerciais destinadas a empresas nacionais e internacionais de grande porte. O número de pavimentos também ainda não definido. Os representantes do consórcio apresentaram, ontem pela manhã, as linhas gerais do empreendimento Le Quartier ao governador Joaquim Roriz, na residência oficial de Águas Claras." É um empreendimento importante para o DF, é um grupo sério que realiza grande negócios pelo mundo; Brasília só terá a lucrar com a construção do complexo no Setor Hoteleiro Norte", disse o governador Joaquim Roriz. O representante da Rede Accor, grupo francês que administra os hotéis Sofitel na Europa, Estados Unidos e América Latina, Alberto Clementino, vincula o cumprimento do cronograma de construção do complexo à absorção comercial da segunda e terceira fases do projeto - os apart-hotéis e os escritórios comerciais. "Nossa previsão é de que possamos fechar a ocupação do empreendimento nos próximos cinco anos; estamos otimistas e acreditamos no potencial de mercado de Brasília no setor", disse o empresário. O presidente da João Fortes Engenharia, Cláudio Fortes, disse ao governador Joaquim Roriz que, até o fim do mês, o grupo terá definido o volume de recursos a ser investido no empreendimento. "Estamos definindo os últimos detalhes relativos ao projeto de construção dos sete edifícios", disse o empresário. O dono do terreno de 240 mil metros quadrados é o empresário Antônio Sanches Galdiano. A área é de sua propriedade desde antes da inauguração de Brasília. O terreno foi doado ao empresário pelo então presidente Juscelino Kubitschek que tinha interesse que Galdiano construísse um hotel no local. "À época tentamos trazer o hotel Hilton para cá, mas não conseguimos", lembra ele. Ocupação caiu no trimestre A classe hoteleira do Distrito Federal recebe, com reservas, o novo mega investimento Le Quartier. Números desfavoráveis quanto às taxas de ocupação nos últimos 12 meses, conjugados a aumentos expressivos da oferta de apartamentos e leitos nos 78 hotéis do DF, dos quais 44 somente no Plano Piloto, explicam a cautela de novos e velhos proprietários de hotéis. O presidente da Associação Brasiliense da Indústria Hoteleira (ABIH) Eraldo Alves da Cruz, tem em mãos índices do desempenho do setor nada otimistas para os empresários do empreendimento Le Quartier. A começar, segundo ele, pela queda de 25% na taxa de ocupação dos hotéis no trimestre de janeiro a março deste ano em relação do mesmo período do ano passado. Para o presidente da ABIH, a queda na taxa de ocupação anual reflete uma "realidade indiscutível" para o setor: a de que o DF já estaria "macro servido" de hotéis. Dados do setor, segundo Eraldo Cruz, provam essa realidade. De 2.000 para 2.001, o número de apartamentos em hotéis subiu de 4.627 unidades para 6.511, um aumento de 40,78%. Do ano passado até janeiro deste ano, houve um acréscimo de 1.022 apartamentos, totalizando 7.533 unidades, uma elevação de 15,7%. E a ABIH estima que, até o fim de 2003, esse número suba para 8.907 apartamentos. "Esses números mostram que um crescimento significativo da rede hoteleira no DF. Os novos hotéis, nos últimos cinco anos, absorveram parte das vagas que eram disponibilizadas pelos hotéis antigos", explica o empresário. O presidente da ABIH também vê, com reservas, a possibilidade do empreendimento Le Quartier expandir a oferta de emprego no setor, mesmo que daqui a cinco anos. Isso porque hotéis de bandeira internacional, vêm, há anos, substituindo boa parte de seus quadros por serviços automatizados.
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