Ministério do Esporte Complexo de Brotas, no interior, custou R$ 4 milhões
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Complexo de Brotas, no interior, custou R$ 4 milhões

Cidade ganhou base de lançamento de minifoguetes, para fins didáticos A 230 quilômetros de São Paulo, em Brotas, centro de ecoturismo do interior, há um planetário que funciona - e muito bem. Com recursos e equipamentos de alta tecnologia, o Centro de Estudos do Universo (CEU), inaugurado em maio, foi montado para ensinar a crianças e adolescentes conceitos da astronomia por meio de modelos pedagógicos. Mas também é uma opção de lazer para turistas e moradores. Os 3,5 mil metros quadrados de área construída do CEU não devem ser explorados em uma visita rápida. Seguir os roteiros e conhecer o planetário, os telescópios, o anfiteatro para 160 pessoas e o teatro ao ar livre requer pelo menos quatro horas. Um dos destaques é a réplica de Stonehenge - observatório pré-histórico de Salisbury, Inglaterra. Na "viagem" pelo céu, o visitante utiliza telescópios Mead. Robotizados, eles têm 65 mil astros catalogados em seu sistema. "Com um simples comando de voz você enxerga Saturno como uma bola de tênis", diz o diretor-presidente do CEU, Antonio Augusto Rabello. No anfiteatro, sete astrônomos revezam-se em aulas. As exposições são divididas em seis módulos, como a Família do Sol, um tour pelo sistema solar, e a Jornada nas Estrelas, na qual os alunos "navegam" por galáxias e aprendem, por exemplo, que o sol é uma das menores estrelas do universo. Segundo Rabello, o projeto começou modesto: a idéia era instalar um telescópio para as crianças do Acampamento dos Peraltas, outra atração da região. A idéia tomou corpo e deu origem a um centro astronômico de R$ 4 milhões. "Buscamos material didático em Harvard, nos Estados Unidos, porque não encontramos nada apropriado por aqui. Depois adaptamos o conteúdo ao Brasil." Os modelos pedagógicos atendem a estudantes da 2.ª série do ensino fundamental à 3.º do ensino médio. "O projeto foi criado para atender escolas o ano inteiro." Na quarta-feira, o CEU ganhou uma base permanente de lançamento de minifoguetes. A base recebeu o nome do major Marcos César Pontes, que se prepara para ser o primeiro brasileiro a viajar pelo espaço. Convidado pela direção do centro, Pontes deu uma palestra para os estudantes que assistiram ao lançamento do primeiro foguete. A base de lançamento dispõe de pessoal especializado e material didático para transmitir às crianças dados técnicos de um foguete e suas finalidades. Depois, os visitantes são levados a uma casamata de onde controlam o lançamento, com contagem regressiva e toda a preparação e cuidados observados nos centros espaciais de verdade. De acordo com o professor João Paulo Delicato, responsável pedagógico do empreendimento, os foguetes, que sobem a alturas de até 300 metros, serão empregados para ilustrar conteúdos de aulas de física, matemática, química e outras disciplinas. Entre maio e dezembro, o CEU recebeu 7.800 crianças de 132 escolas. A abertura do centro para turistas, que podem visitá-lo aos sábados e terças-feiras à noite, ocorreu em fevereiro. (Zuleika Haddad e Jair Aceituno, especial para o Estado)
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