Ministério do Esporte Uma vitória da perseverança
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Uma vitória da perseverança

Armando Max é o 1° remador surdo-mudo na Seleção Brasileira LUCIANA RANGEL Atleta do Botafogo, Armando Max, 20 anos, foi convocado para a Seleção Brasileira permanente de Remo para a próxima Olimpíada. Com autorização especial da Federação internacional de Remo, tornou-se o primeiro surdo-mudo da equipe e seu mais jovem integrante até hoje. Mudinho, como é chamado pelos amigos, fez por merecer. Só este ano, ganhou o Sul-americano na categoria single skiff júnior e este mês tirou o primeiro lugar de single skiff sênior A do português Henrique Baixinho, do Vasco, invicto há seis anos, dando um título que o Botafogo não ganhava há mais de 20 anos. Um retorno merecido ao clube que tão bem o acolheu. Mudinho começou no esporte há apenas dois anos e no próprio Botafogo. Nesse período, ganhou 20 quilos e cresceu 17cm. Tem agora 1,90m e 84 kg, medidas que devem deixar o professor de educação física José Carlos orgulhoso. Aluno da escolinha de remo do clube, o professor foi responsável pela entrada de Armando no esporte. Sem preconceitos - A aptidão de Armando se mostrou de imediato, fazendo com que o clube desse suporte total para seu desenvolvimento. Armando treina 6 horas por dia e mora no clube. Xoxo, técnico do remador, conta que ele não sofreu qualquer discriminação por conta de sua deficiência física."Ele foi muito bem recebido. Armando tem uma cabeça muito boa e é muito extrovertido, o que o ajudou a fazer amigos dentro da equipe." Para a comunicação ser total, Xoxo, alguns colegas de Armando e membros da comissão técnica fizeram um curso dentro do clube com Bruno, outro atleta deficiente auditivo da equipe. O clube também colaborou com a educação de Armando. O técnico lembra que ele mal sabia ler e escrever. Hoje, freqüenta diariamente o Ines - Instituto Nacional de Ensino aos Surdos e evoluiu bastante. Armando sente-se satisfeito com suas conquistas. "Mostrei que os deficientes podem ser campeões também."
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