Ministério do Esporte Arquipélago conserva suas praias e florestas
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Arquipélago conserva suas praias e florestas

Natureza das ilhas atrai 6,9 milhões de turistas/ano SILVIO CIOFFI EDITOR DE TURISMO Não é só nos relatos dos escritores Robert Louis Stevenson, Jack London e Herman Melville que o Havaí atiça a imaginação. Localizado no Pacífico Central, uma das regiões mais isoladas do mundo, o arquipélago polinésio tem oito ilhas principais e atrai 6,9 milhões de turistas/ano, que vão para lá em busca de uma natureza única traduzida em praias idílicas e florestas nativas. Ao todo, a área do arquipélago soma 16.633 km2, mas o primeiro destino dos aviões é Honolulu, a capital havaiana, na ilha de Oahu. E é em Oahu, que serve de lar para 850 mil dos 1,2 milhão de habitantes do Havaí, que fica Waikiki, uma praia mítica que, apesar de receber hordas de turistas e de abrigar quase 40 mil quartos de hotel, ainda tem tartarugas e se presta às práticas do surfe, de canoagem sobre as ondas e de passeios em imensos catamarãs. Emoldurada pela montanha Diamond Head, Waikiki concentra a agitação de Oahu e é repleta de lojas da cadeia ABC, shoppings e restaurantes turísticos. Com algum faro, dá para encontrar ali locais simpáticos para comer -se bem que, com o advento da Hawaiian Regional Cuisine, os chefs estão dando a sua canja em restaurantes dispersos pela ilha. Descoberto há pouco mais de dois séculos, o Havaí enfrentou problemas. Saltou do período Neolítico para a órbita do mundo dito civilizado, foi colonizado por ingleses e norte-americanos, recebeu imigrantes portugueses, porto-riquenhos e asiáticos (estes vindos de países tão díspares como China, Japão, Filipinas e Coréia), viu sua população e a cultura nativa declinar até quase a extinção. Vá de bonde Renasceu como um local de megaturismo, mas soube conservar o ambiente e manter espaços públicos bem ajardinados. Para entender a face sul de Oahu, o ideal é pegar o bondinho, que cobra um par de dólares e faz um passeio circular a partir de Waikiki permitindo diversas paradas. O tour mostra a Aloha Tower, de onde uma caminhada desvela o velho porto e o Museu Marítimo. No centro de Honolulu, o bonde passa pelo palácio Iolani e pelo bairro de Chinatown. Silvio Cioffi viajou ao Havaí a convite do Hawaii V&CB, do Oahu Visitors Bureau e da United Airlines Norte de Oahu é mais tradicional DO ENVIADO ESPECIAL O lado B de Oahu, chamado de North Shore, em nada lembra o agito da face sul da ilha, onde ficam Waikiki e a Diamond Head. Dominada por fazendas como a Dole Plantation, onde se planta abacaxi, e a Matsuda Farm, que cultiva melancia, taro e papaia, a face norte, que dista 61 km de Waikiki numa viagem por estradas bem pavimentadas, é também a capital mundial do surfe. No final do ano, quando as grandes ondas quebram no North Shore, a praia de Sunset e a baía de Waimea, visíveis da estrada Kamehameha Highway, são invadidas por surfistas experientes. Nas outras épocas, a ondulação desaparece e a costa se presta à prática de esportes como pesca, mergulho e natação. Vale passar na cidadezinha rústica de Haleiwa, na direção oeste, onde estão lojas à moda antiga, pequenos restaurantes e uma infinidade de lojas de surfe. A próxima parada é Waialua, onde um velho engenho e o Waialua Coffee Visitors Center mostram um Havaí ainda dominado por fazendas do tipo "plantation" e montanhas que se tornaram zonas de proteção ambiental. (SC) Paisagem compensa subida a vulcão Após desbravar a montanha Diamond Head, visite o aquário e o zôo localizados nos seus arredores DO ENVIADO ESPECIAL AO HAVAÍ Depois de passar o dia em Waikiki andando pelo calçadão ajardinado ou indo à praia, onde por US$ 10 dá para pegar onda de canoa ou alugar pranchão, o ideal é criar fôlego e subir a montanha Diamond Head, local emblemático do Havaí, localizado num parque que funciona das 6h às 18h. A entrada é franca, a trilha é segura e, do alto desse vulcão extinto, a paisagem da praia e dos arredores compensa a caminhada. Ao pé do Diamond Head, no parque Kapiolani, o zoológico, onde há animais como o réptil carnívoro dragão-de-comodo, e o aquário (www.waquarium.org), que abriga mil peixes raros de recifes, além de corais vivos, são locais que podem ser visitados a pé. Passada a fase de explorar Waikiki, o ideal é pegar um dos bondinhos (Rainbow ou Waikiki Trolleys) ou um ônibus urbano (linhas 19 ou 20): ambos fazem o circuito histórico, passando pelo palácio Iolani, por Chinatown e pela Aloha Tower, e qualquer desses passeios não custa mais do que um par de notas de dólar. Convém ainda reservar algumas horas para ver o museu Bishop (aberto das 9h às 17h, na 1.525 Berenice St., www.bishopmuseum.org), o melhor sobre a Polinésia. Para entender a história desse arquipélago que Mark Twain chamou de "a mais bela frota de ilhas ancoradas no oceano", outro local importante é o Museu Marítimo, ao lado da Aloha Tower. Em toda a ilha de Oahu há uma sinalização que remete à história, com explicações e fotos de época, referindo-se a um Havaí antigo ainda presente sob as diversas camadas de atrações excessivamente turísticas. O memorial USS Arizona (www.nps.gov/usar), que marca Pearl Harbor, onde os navios de guerra americanos foram afundados pelos japoneses em 1941, também recebe muitos visitantes norte-americanos e japoneses. Se depois disso você resolver se aventurar por recantos mais escondidos, siga de condução ou de carro até Hanauma Bay para fazer mergulho com snorkel. A mesma estrada H-1 passa por costas pedregosas com praias recônditas, onde foi filmado o beijo ousado (para 1953) de "A Um Passo da Eternidade" entre Burt Lancaster e Deborah Kerr. Na sequência, vá ao Instituto Oceânico (OI) de Makahu Point (www.oceanicinstitute.org), que desde 1960 orienta fazendeiros na criação de camarão-branco do Pacífico e dos peixes kahala e poi, além de encerrar interesse científico. (SILVIO CIOFFI)
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla