Ministério do Esporte Mato Grosso, Estado do turismo mundial
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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Mato Grosso, Estado do turismo mundial

Transformar Mato Grosso em "Estado do Turismo Mundial". Esta é nossa meta. Afinal, somos o berço do Pantanal, ecossistema único no mundo, com 230 mil quilômetros quadrados de vida silvestre. Exuberante reino das águas, o Pantanal é reconhecido internacionalmente pela Unesco como "Reserva do Biosfera" e "Patrimônio Natural da Humanidade". Por este motivo estamos trilhando muito mais caminhos do que os que levam às belezas paisagísticas e manifestações culturais do Estado. Estamos buscando a rota que nos leva à indústria geradora de emprego e renda e ao desenvolvimento da atividade de forma sustentável. Para começar, Mato Grosso já possui um incomparável acervo. A utilização racional desse acervo em todos os segmentos que o turismo permite é o desafio que enfrentamos. E este desafio se amplia na medida em que notamos a diversidade de atrativos deste Estado e o perfil de cada município. Na atualidade, 15% do turismo mato-grossense é de procedência internacional; 21% de pesca; 42% de negócios (inclusive, muitos dos turistas que perfazem estes números vêm ao Estado atraídos pela sua natural condição de região ecoturística) e os outros 22% de outros segmentos. Mas, além do tão divulgado ecoturismo, Mato Grosso tem vocação para diversas outros tipos de turismo, os quais vimos estruturando com ações e programas. Um exemplo é o Turismo Rural, sobre o qual a Sedtur está fazendo cadastramento e para o qual, logo após a Festa do Pantanal, lançará o Programa de Desenvolvimento do Turismo Rural - Prodeturr, visando o fomento do segmento; outro, bastante relevante por causa do carro-chefe do turismo regional, o Pantanal, está na pesca. Apesar de simbolizar quase um quarto de todo o trade trazendo, só para o Pantanal, em torno de 20 mil pessoas com gasto médio de R$ 200/dia cada uma delas, a pesca ainda tem condições de ser maior no Estado, por meio de eventos como o FIP. Os resultados da XXII edição do Festival Internacional de Pesca mostram bem esta possibilidade. No ano passado, o Festival movimentou R$ 3,5 milhões, gerou cerca de 400 empregos diretos e 1.200 indiretos e atraiu 90 mil turistas. E, na atualidade, Mato Grosso tem em seu calendário oficial uma média de 60 festivais de pesca e praia. O turismo da terceira idade, arqueológico, religioso e cultural igualmente estão alavancados. No primeiro, a secretaria já desenvolve um programa junto aos chamados Clubes da Melhor Idade, formados por pessoas acima de 50 anos que, como apontam estatísticas da Organização Mundial de Saúde, serão 37 milhões da população total em 2025. No arqueológico, os acervos de nossa região incluem maravilhas como Quilombo do Quariterê, em Vila Bela da Santíssima Trindade, os sítios arqueológicos no alto Pantanal, em Cáceres, com remanescências dos povos Xaraés, que remontam mais de 4 mil anos de nossa História, e outros tantos. E, de um extremo a outro do Estado, de São Félix do Araguaia à Vila Bela da Santíssima Trindade, do Alto Taquari à Reserva Ecológica Apiacás, é quase impossível nomear todas as manifestações culturais e impossível não admirar-se da diversidade destas, que vão de danças indígenas à Dança do Congo - característica dos povos negros. É uma rica diversidade que nos coloca quase como uma região de cultura intercontinental. Para capitalizar estes recursos enquanto produtos turísticos, anualmente distribuímos uma média de 10 mil kits com revistas, CD-Rom, fita de vídeo e cerca de 100 mil folders mostrando os principais corredores do Estado, suas manifestações culturais e demais atrativos. Temos também os shell-folders (que já somam 30 mil distribuídos em eventos nacionais e internacionais) onde, dentro da Campanha As Quatro Regiões, da Sedtur, cada um dos municípios imprime e divulga suas festividades e pontos turísticos. Feito desta forma congregamos todas as cidades num grande marketing em âmbito estadual mas direcionado ao mundo inteiro. Com este breve passeio pela potencialidade turística de Mato Grosso, que soma ainda a possibilidade de maior extensão do turismo de negócios e eventos (que já são mais de 500 no Calendário Oficial do Estado de 2002), podemos equacionar, apenas por alto, o que significa para o Estado o desenvolvimento desta atividade. O segmento turismo movimenta em torno de US$ 40 bilhões anualmente no Brasil, o equivalente a 8% do PIB nacional. Sem falar que, segundo o IBGE, a atividade interage com outros 52 segmentos, que vai da hotelaria às empresas de transportes. E, melhor, emprega tanto mão-de-obra especializada (a exemplo dos guias de turismo) até pessoas sem qualificação técnica e artistas de todas as alas. O fato é que, com toda essa diversidade, somada às ações oficiais de gerenciamento que vem se realizando por meio de programas como Proecotur, Proqualitur, Programa Nacional de Municipalização do Turismo-PNMT e Programa Pantanal, Mato Grosso, sem dúvida, já está trilhando o caminho de Estado do Turismo Mundial. E, o alçar deste grande vôo não está longe, ainda que uma de nossas vitrines sejam plácidos bater de asas de garças pantaneiras e tuiuiús. Na verdade, este é o nosso jeito de ser global sem deixar de ser Mato Grosso. JEVERSON MISSIAS DE OLIVEIRA é economista e secretário de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso.
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