Ministério do Esporte Brasileiro vence primeira etapa
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Brasileiro vence primeira etapa

Claudio Nogueira Obrasileiro Murilo Fischer, da equipe italiana Ima Veneta Cucine/Brugnotto, foi o grande destaque da prova de abertura da I Volta Internacional do Rio, corrida no trecho entre o Rio e São Pedro da Aldeia. Numa final muito disputada, vencida nos últimos metros, Fischer cruzou a linha de chegada com quatro segundos de vantagem sobre Daniel Rogelin, da Caloi Power Bar/São Caetano, Fischer completou os 123,3km em 2h58m12s. Em terceiro ficou outro brasileiro, Hamilton Fernandez de Souza, da equipe de Americana, que completou a prova em 2h58m18s. A prova prossegue hoje, com largada prevista para às 9h. Os ciclistas partem de São Pedro da Aldeia, rumo a Cachoeiras de Macacu, onde a chegada está prevista para 12h, num total de 138km. Ontem, a festa sobre duas rodas foi aberta oficialmente em frente ao Monumento aos Mortos da Segunda Guerra, no Parque do Flamengo, por volta das 11h30m. Uma hora depois, no começo da Rodovia Niterói-Manilha, ocorreu a largada efetiva, com 132 atletas de 17 equipes brasileiras e cinco do exterior (duas equipes brasileiras desistiram). Ciclistas chegam a alcançar 80km/h Quem esperava algo parecido com um tranqüilo passeio ciclístico, pôde começar a experimentar um pouco do que deve ser uma prova de altíssimo nível, como a Volta da França. Dada a largada, os ciclistas aceleraram as pedaladas e brigaram por posições. Era alta velocidade o tempo todo (às vezes até 80km/h numa descida), embora não tenha ocorrido nenhum acidente grave. Alguns ciclistas tiveram pneus furados, e precisaram do apoio rápido de suas equipes para a troca das rodas. Fischer só assegurou a vitória num sprint final. Até a entrada de São Pedro da Aldeia, ele se mantivera num bloco intermediário. - Só a 1km da chegada é que as posições começaram a se definir. A 200m do final, senti que eu poderia vencer, e acelerei - disse o brasileiro Fischer, que recebeu a camisa amarela, que representa a liderança de uma prova, e quatro pontos. O atleta, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, agradeceu a vitória ao trabalho de equipe da Ima. Segundo Fischer, seus companheiros neutralizaram as ações de outros competidores que tentavam escapadas individuais: - Esse trabalho consiste em ir na frente do pelotão e tentar impedir os adversários de fazerem estas fugas. Dei as dicas à equipe sobre com quem eles deveriam se preocupar. Motoristas não respeitam atletas O catarinense, que está em sua segunda temporada na Itália, disse que a sua equipe ficou bem impressionada com a infra-estrutura. - Estou impressionado pela boa estrutura da prova. O ciclismo brasileiro está crescendo muito. Nossa equipe está preocupada é com o calor, porque a temperatura na Itália atualmente é de 11 a 12 graus, e a diferença é muito grande em relação ao Brasil. Além dos três do pódio, Nilceu Aparecido dos Santos, da equipe Memorial Santos, recebeu a camiseta verde por ter ganho a meta volante, ou seja, ter sido o primeiro na passagem do km 73. A colorida caravana sobre duas rodas fez sucesso no trajeto entre o Rio e São Pedro da Aldeia. Chamou a atenção logo no começo, no Parque do Flamengo, onde os atletas assinaram súmulas e participaram de uma largada formal. A ação e a emoção começaram na Rodovia Niterói-Manilha. Daí em diante, por onde passavam os ciclistas, alguns curiosos ficavam de pé ao lado da pista olhando, apontando e acenando. Houve quem parasse nas passarelas sobre as rodovias, também para ver o comboio passar. Na retaguarda, cerca de 40 veículos de apoio (incluindo duas UTIs móveis), cuidavam de toda a infra-estrutura. Na maior parte do trajeto, não houve invasões de carros não envolvidos no evento, mas a partir de Rio Bonito houve falhas no isolamento, e alguns motoristas aceleravam sem se preocupar se estavam pondo em risco as vidas dos atletas. Segundo o vice-presidente e diretor técnico da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz Vasconcellos, estas invasões de motoristas estranhos só mostram a falta de cultura do ciclismo: - É preciso que haja no Brasil uma cultura do ciclismo de estrada. Faltou um pouco mais de policiamento na retaguarda. Mas na frente, não houve problemas. A Volta da França já passou por isso. Não houve acidente grave, e temos de plantão toda uma estrutura médica.
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla