Ministério do Esporte Sul-Americano no país dá mais verba estatal para esporte
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Sul-Americano no país dá mais verba estatal para esporte

Vinda de Jogos da Odesur para o Brasil deve apressar liberação de mais dinheiro do governo federal ADALBERTO LEISTER FILHO EDUARDO OHATA DA REPORTAGEM LOCAL A vinda dos Jogos Sul-Americanos ao Brasil deu o impulso final para que a Secretaria Nacional de Esporte conseguisse o encaminhamento de um pedido de verba suplementar de R$ 9 milhões. A solicitação foi enviada ao Ministério do Planejamento após reunião, semana passada, entre Lars Grael, secretário nacional do Esporte, e o ministro Caio de Carvalho, do Esporte e Turismo. "O Ministério do Planejamento entende que abrigar os Jogos da Odesur [Organização Desportiva Sul-Americana" será bom para o Brasil. Por isso, considero certa a liberação da verba", disse Grael. A Secretaria Nacional de Esporte havia pedido originalmente, neste ano, R$ 8 milhões para o esporte olímpico e paraolímpico. No entanto, o corte no orçamento fez com que essa quantia caísse para R$ 2,5 milhões. A maior parte do dinheiro pedido -R$ 4 milhões- será destinado à organização dos Jogos Sul-Americanos, que serão disputados entre 1º e 11 de agosto e terão sede em São Paulo, Rio, Curitiba e Belém. Anteriormente marcada para Bogotá, a competição teve que ser transferida devido à falta de segurança na Colômbia. "Seria impossível reunir todas as modalidades em uma só sede. Com essa distribuição, nós não teremos despesas com instalações esportivas", contou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). O restante da quantia pedida pela secretaria será dividido entre os Jogos da Juventude (R$ 2,5 milhões), confederações olímpicas (R$ 1,8 milhão) e Comitê Paraolímpico Brasileiro (R$ 700 mil). Do reparte entre as confederações, o atletismo será o esporte mais beneficiado, com a liberação de uma verba de R$ 500 mil. "A vinda dos Jogos para o Brasil irá alavancar a candidatura do Rio à sede do Pan-Americano de 2007. Acredito que conseguiremos os votos de todos os países sul-americanos", afirmou Grael. O Brasil concorre com San Antonio. A decisão final da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) será em agosto. O dinheiro do Ministério se soma à verba da Lei Piva, oriunda das loterias, que anualmente destinará cerca de R$ 40 milhões ao Comitê Olímpico Brasileiro, para ser repartido entre as confederações esportivas nacionais, e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro. Só ao COB e às confederações olímpicas caberiam R$ 34 milhões anuais, dinheiro nunca antes recebido pelo esporte. Além do benefício da Lei Piva, o esporte pode conseguir, no futuro, outra lei de incentivo. Grael prepara um projeto de concessão de bolsas para atletas olímpicos e paraolímpicos. O dinheiro viria de 9% do faturamento dos bingos. Segundo o COB, em diagnóstico das modalidades olímpicas feito em maio de 2001, a situação ideal deveria contemplar 897 atletas. Entre esses, seria formada a delegação olímpica do país. A entidade havia pedido, na época, bolsas no valor de R$ 3.200 mensais -que daria uma despesa total de R$ 2.870.400 por mês. Independentemente da aprovação do novo projeto, nunca o esporte brasileiro recebeu quantias tão altas. Resta saber se poderá apresentar resultados à altura. Atletas ganham isenção fiscal para importação DA REPORTAGEM LOCAL Além da Lei Piva, o esporte está próximo de ganhar outra ajuda governamental. Anteontem foi aprovado, pelo Senado, o projeto que prevê a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do imposto sobre importação para equipamentos de modalidades olímpicas e paraolímpicas. Para virar lei, o projeto precisa da sanção presidencial. "A isenção irá tirar uma carga tributária de 70% na importação de equipamentos", disse Lars Grael, secretário nacional de Esporte. A iniciativa partiu do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) e conseguiu aprovação das duas casas em tempo recorde. O projeto, inserido na medida provisória 22, que trata de legislação tributária, recebeu aval da Câmara na quarta-feira passada. Uma das primeiras beneficiadas pela nova lei pode ser a equipe de ginástica do Flamengo. A importação de novos equipamentos custará US$ 105 mil e será feita por meio da Confederação Brasileira de Ginástica, que cederá o material. Mas há um problema. "Para ser beneficiado, tem que estar em dia com a Receita. O Flamengo não está", contou Maia. (ALF E EO)
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