Ministério do Esporte Fórum aponta os rumos do esporte
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Fórum aponta os rumos do esporte

Encontro internacional, que abriu ontem, em Florianópolis, com a participação de especialistas, políticos, dirigentes, atletas, técnicos e gestores, prossegue até amanhã no Centrosul CLÁUDIA SANZ Mais de mil pessoas do meio esportivo e acadêmico assistiram ontem à tarde a abertura do 1º Fórum Internacional de Esportes, evento que acontece até amanhã no Centrosul, em Florianópolis. O encontro visa discutir o futuro do esporte brasileiro e conta com a presença de várias autoridades nacionais e estaduais. O Fórum é uma promoção da RBS, Fesporte e Secretaria Estadual de Educação, com apoio da Codesc e Ministério do Esporte. Estiveram presentes a solenidade de abertura o ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz Carvalho; o secretário de Esportes, Lars Grael; o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman; o governador Esperidião Amin; a secretária de Estado da Educação e Cultura, Miriam Schlickman; o diretor geral da Fesporte, Pedro Bastos, e o vice-presidente da RBS Santa Catarina, Pedro Sirotsky, entre outras autoridades. O diretor da Fesporte, Pedro Bastos, um dos responsáveis pela realização do Fórum foi o primeiro a falar. Ele disse que o esporte adquiriu um status social que hoje não mais permite ser tratado de forma amadora. "É necessário a profissionalização", discursou, dando ênfase ao evento que se iniciava naquele momento. Já o vice-presidente da RBS/SC, Pedro Sirotsky, anunciou a cobertura ao vivo do Fórum pela TVCOM, comentando a importância e a responsabilidade que o grupo tem na divulgação dos debates que vão surgir até o fim do evento. O ministro Caio Luiz Carvalho elogiou Santa Catarina, dizendo que o Estado é referência no esporte, no turismo e na educação, citando como exemplo o projeto pioneiro do Fundo Esporte Escola. Para ele, o maior problema do Brasil está na legislação esportiva. "Em 25 anos nós não evoluímos quase nada em legislação", disse. Por último, o governador Esperidião Amin comentou que o esporte é um instrumento de paz, e que o Fórum deve servir de reflexão e aprendizado. Amin também fez uma homenagem ao secretário Lars Grael, ex-velejador, citando um poema de Cruz e Sousa sobre O Velho Vento Vagabundo. Após a abertura foram realizadas palestras com Lars Grael, Carlos Nuzman e a espanhola Sacra Torne, além dos cursos paralelos. O Fórum prossegue hoje, a partir das 8h30min. Ministro lança Projeto Mova-se Um encontro internacional que reúne políticos, dirigentes esportivos, atletas, técnicos e gestores é o lugar ideal para anunciar projetos novos. E foi isso que o ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho, recém-empossado, fez na abertura do Fórum Internacional dos Esportes. Até o mês que vem será lançado em todo o país o Projeto Mova-se. O ministro explicou que os sete meses que tem pela frente na pasta do Ministério, são muito pouco para grandes realizações, mas garantiu para o final de maio o Mova-se. A idéia é mobilizar a sociedade, clubes, escolas, entidades esportivas e também empresas em torno da fomentação de atividades físicas. O objetivo é atingir crianças, adolescentes, adultos e também a "melhor idade" (a terceira idade). Caio Carvalho disse ainda que é preciso fazer um "raio x" do esporte brasileiro, o que não é feito desde 1971. "Precisamos ter uma idéia de quem são os esportistas brasileiros, quais são as instalações que temos, o que o esporte representa em termos de PIB (Produto Interno Bruto), quais investimentos e tudo mais", avaliou. Segundo Caio Carvalho o Fórum serve como momento de reflexão para a gestão do esporte brasileiro. Ele recebeu a cobrança do presidente Fernando Henrique Cardoso sobre a responsabilidade social do esporte, hoje um dos meios mais importantes para combater a criminalidade e as drogas. Ele falou ainda que a moralização do futebol está encaminhada a medida que existe hoje uma fiscalização mais efetiva da sociedade, e pela imprensa, que cobra transparência nas atividades e profissionalismo. Lars defende legislação nacional O secretário nacional de esportes e ex-velejador, Lars Grael, abriu a série de palestras do Fórum fazendo uma explanação de como anda o esporte no país. Segundo ele, uma série de projetos em andamento dão nova perspectiva de futuro, apesar de alguns ainda necessitarem de aprovação dos deputados e congressistas. Segundo Lars, as mudanças na mentalidade esportiva ocorreram após a Olimpíada de Sydney, em 2000, quando os brasileiros esperavam repetir o desempenho de Atlanta/1996, com a conquista de 15 medalhas. Mas o país não passou de 12, sem conseguir nenhuma de ouro. "Chegou-se a conclusão de que eram necessários investimentos no esporte, e uma legislação nacional feita de forma ampla e não a partir do futebol." O primeira ajuda veio na aprovação da Lei Piva, que hoje destina verbas aos esportes olímpicos vinculados ao COB, mas a sua Secretaria também está empenhada em formular um plano de diretrizes para o esporte que contemple a iniciação esportiva escolar e também na área social, o desenvolvimento de leis, os esportes de rendimento e o esporte para deficientes. Em breve, segundo ele, será empossado o Conselho Nacional dos Esportes. "Também está em tramitação na Câmara de Deputados um projeto-de-lei que cria a bolsa atleta", contou. A bolsa atingirá também técnicos e treinadores e servirá de sustentação financeira para os atletas e estudantes que não são contemplados pela Lei Piva. Ele espera que a lei seja aprovada ainda este ano.
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