Ministério do Esporte Jogadores amputados realizam sonho no futebol. E com casa cheia
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Jogadores amputados realizam sonho no futebol. E com casa cheia

Eduardo Pinho Por alguns minutos o encarregado de departamento pessoal Antônio Francisco de Jesus Júnior, de 40 anos, teve a oportunidade de realizar um antigo sonho de criança: ser jogador de futebol. Os planos de Júnior foram interrompidos aos 9 anos, quando ele teve a perna esquerda amputada na altura da coxa, em função de uma infecção provocada por uma queimadura. No entanto, quinta-feira, na preliminar do jogo entre Brasil e Bolívia, Júnior e outros 14 atletas amputados puderam sentir a emoção de atuar diante da torcida em um estádio completamente lotado. E fizeram bonito em campo. Os jogadores fazem parte de uma equipe que ainda não tem nome, mas que começou a treinar há cerca de dois anos. Quinta-feira, antes do jogo da seleção, o público se emocionou com os atletas amputados, que fizeram várias jogadas e marcaram gols bonitos. Júnior, que é irmão do ex-zagueiro do Atlético Wilson, fez um golaço por cobertura. A galera foi ao delírio. Segundo um dos pioneiros do time, Robson Limírio Gonçalves, de 33 anos, a idéia de criar a equipe nasceu durante o 1º Campeonato Brasileiro Paradesportivo, em 1996. "Tentamos reunir algumas pessoas na época, só que não deu certo", conta. Quatro anos depois, oito pessoas decidiram encarar o desafio de formar uma equipe de amputados para disputar o Campeonato Regional do Centro-Oeste, que foi realizado em Goiânia. Perseverança "Perdemos quase todas e depois disso o time se dissolveu", lembra Robson. Os jogadores se reuniram de novo em junho do ano passado para disputar o Campeonato Brasileiro e decidiram dar seqüência ao trabalho, apesar de mais uma vez terem perdido quase todas. "Mas ganhamos experiência", destaca Robson. Agora o time está se preparando para disputar novamente o Campeonato Brasileiro, a partir do dia 25 de março, no Rio de Janeiro. "Dessa vez a nossa expectativa é ficar entre os quatro melhores do Brasil", assinala o técnico Jovenal Silva, que não é amputado, mas emcampou a idéia de dirigir a equipe. De acordo com ele, alguns jogadores goianos estão cotados até para defender a seleção brasileira de amputados, que é tricampeã mundial da modalidade. Regras O futebol de amputados tem algumas regras para equilibrar o jogos. Os atletas não usam próteses e as partidas são diputadas com muletas canadenses (com apoio no antebraço), que não podem tocar na bola, assim como a perna deficiente. Os goleiros têm de ter algum tipo de deficiência na mão ou no braço (como amputação, paralisia ou má formação) e não podem sair da área. Os arremessos laterais são cobrados com os pés. Cada time é formado por sete jogadores e as partidas são disputados em dois tempos de 20 minutos, com intervalo de 10 minutos. A equipe de amputados treina às quartas-feiras, das 19 às 21 horas, no campo soçaite do Edson Automóveis, no Jardim América, e aos sábados a partir das 16 horas, no campo ao lado do Estádio Olímpico. Atualmente 22 atletas estão inscritos no time, mas segundo Robson apenas 14 treinam com freqüência. Depois do show na preliminar da seleção esse número tende a aumentar. E a atenção do público também.
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