Ministério do Esporte A Longo Prazo
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A Longo Prazo

Finalmente o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) preencheu as condições estabelecidas pelo Tribunal de Contas da União para recebimento e aplicação dos recursos da Lei Piva destinados aos esportes olímpicos. É um passo importante para esporte brasileiro, até então praticamente restrito ao futebol. Em tempo hábil suas conseqüências poderão ser avaliadas. Este ano, serão distribuídos R$ 30 milhões. Já era tempo de ajudar os esportes olímpicos. Alguns deles, como o vôlei, foram ultimamente bafejados por alguma popularidade e pela boa divulgação na televisão. Mas outros - como badminton, esgrima, levantamento de peso, taekwondo, tiro com arco - continuavam na sombra, na dependência de uma minoria de abnegados que, nas confederações, lutavam praticamente sem recursos por sua continuidade e desenvolvimento. Como disse o presidente do COB, Carlos Nuzman, ''esta verba vai trazer tranqüilidade para as confederações poderem trabalhar com projetos a longo prazo''. Aí, no longo prazo, está a chave de todo o esforço já feito e ainda por fazer. Não se pode esperar que o Brasil se torne potência olímpica da noite para o dia. Alguns esportes - boxe, vela, hipismo, judô, tênis ou voleibol - conseguiram vitórias individuais no plano internacional. Mas isto não significa que a situação deles esteja resolvida. Há que aplicar esforço pelo menos durante uma geração para obter resultados sustentáveis que se traduzam em maior quantidade de medalhas nos Jogos Pan-Americanos e nas Olimpíadas. Não se pode conceber que um país se preocupe com os esportes olímpicos apenas na véspera das Olimpíadas, de quatro em quatro anos. O esforço tem de ser permanente e em profundidade. Itália, Inglaterra e Austrália são exemplos recentes de países que, apesar de já possuírem tradição em alguns esportes, planejaram-se para o desenvolvimento em bloco das modalidades olímpicas. Aí, sim, os resultados podem ser medidos, de quatro em quatro anos, nas Olimpíadas. Trata-se de uma decisão política, de cima para baixo. O COB, sempre sob a fiscalização do TCU, poderá investir também na ampliação de seu quadro funcional. Equacionando, portanto, sua atividade, o COB poderá receber a contribuição paralela do investimento que o ministro do Esporte, Carlos Melles, está fazendo nas escolas, onde constrói ginásios e organiza atividades esportivas que terão ampla repercussão na educação e na saúde da população escolar. Já na década seguinte se poderá colher os frutos deste investimento.
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