Ministério do Esporte Scheidt: sempre de olho no
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Scheidt: sempre de olho no

Após descobrir, na Internet, que o rival desistiu da vela oceânica, brasileiro já pensa em novo duelo olímpico HELENI FELIPPE O iatista Robert Scheidt está de olho no inimigo, o inglês Ben Ainslie, seu maior adversário na disputa de duas medalhas de ouro olímpicas na classe Laser. Nos Jogos de Atlanta, em 1996, o brasileiro levou a melhor, após induzir o rival a queimar a largada. Nos Jogos de Sydney, quatro anos depois, foi a vez de o inglês dar o troco e envolver Scheidt em uma marcação barco a barco, que deixou o brasileiro com a 22.ª posição na prova e a medalha de prata. À cata de informações sobre o rival, Scheidt descobriu, no site da Federação Internacional de Vela, que Ainslie desistiu de competir na vela oceânica, em um barco da America's Cup, e voltou à classe olímpica. A expectativa é saber se os dois vão encontrar-se nos Jogos de 2004, em Atenas, para um novo duelo. "Não sei porque, mas ele está fora da America's Cup. Mas ainda não sei se ele voltará a competir na Laser. Pelo que eu soube, ganhou peso, está com 87 quilos, e poderá competir na Finn ou na Star", observou o pentacampeão mundial da classe Laser. "Era bom que voltasse de uma vez. Agora, o campeão olímpico é ele, a responsabilidade seria dele e eu, o desafiante." Scheidt terá certeza sobre o futuro de Ainsle na temporada de Laser. Após o torneio de carnaval do Iate Clube de Santo Amaro e a Pré-Olímpica de Brasília, em março, o brasileiro seguirá para a Europa para os torneios de Hyeres, em abril, o Campeonato Holandês e a Semana de Spa, em maio, e a Semana de Kiel, em junho. Em agosto, na primeira competição na raia olímpica de Atenas, Scheidt deverá ter mais informações sobre o principal inimigo na vela. "Esse torneio será o primeiro reconhecimento da raia de Atenas e, por isso, é muito importante." Em setembro, nos Estados Unidos, em busca de seu sexto título, Scheidt disputará mais um Mundial, com ou sem Ainslie. A única dúvida do brasileiro é se disputará também o Mundial de todas as classes, realizado a cada quatro anos. "No caso, o Mundial da Laser é a prioridade." Ao mesmo tempo em que compete na Laser, Scheidt continua a preparar o futuro, que poderá estar ligado à vela oceânica, disputada em barcos grandes e tripulados, ou a outra classe olímpica, como a Star, de Torben Grael e Marcelo Ferreira. Com o veleiro oceânico Odoyá, de 40,7 pés (cerca de 12,4 m), em companhia de seu técnico na classe Laser, Cláudio Bieckark, entre outros tripulantes, vai disputar a Búzios Sailing Week, na Páscoa, a prova de Alcatraz, a Semana de Vela de Ilhabela e a Santos-Rio, uma prova preparatória para uma possível futura carreira em regatas mais longas, como as de volta ao mundo ou do tipo match race (barco contra barco), como a America's Cup. Scheidt também investe em uma mudança de classe, no futuro. Foi bronze no último Campeonato Sul-Americano da classe Star, com o proeiro Bruno Prado. "O barco da Star é como um violino, tem de estar bem afinado. É uma classe que não depende apenas da preparação física do iatista, mas também da vivência, da técnica, da tecnologia - é preciso fazer a escolha certa do material." Por enquanto, vai seguir investindo na Laser até Atenas, e Bruno, na Finn. "Quem sabe, um dia, a gente muda para a Star?"
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla