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Bem Viver

As verdadeiras cores da Catedral de Nossa Senhora da Conceição só poderão ser admiradas pelo público em junho, época prevista para a conclusão de sua reforma. Mas, até lá, o público amazonense pode desfrutar de cada etapa das obras de restauração da Igreja da Matriz, localizada na Praça Oswaldo Cruz, s/nº, Centro. Por meio do programa "Restauração da Catedral de Nossa Senhora da Conceição - Obra Aberta", inaugurado no dia 21 deste mês pelo governador Amazonino Mendes, fiéis e a comunidade em geral podem participar de visitas sempre às quintas-feiras, das 9h às 11h, para acompanhar de perto como é feito o trabalho de restauração da austera Catedral. Na última quinta-feira, mais de 60 pessoas visitaram as obras, só pela manhã. Segundo a restauradora Elisabete Edelvita Chaves, quando as reformas começaram, em agosto do ano passado, a Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Desporto (SEC) já tinha a intenção de exibir os trabalhos para a sociedade. "Desde o início pensamos em abrir para visitação do público para que as pessoas pudessem acompanhar", afirma. A predominância do branco e rosa está, aos poucos, cedendo espaço para as texturas originais da igreja, repleta de cores, graças ao trabalho lento, minucioso e dedicado de uma equipe de restauração do departamento de Patrimônio Histórico da SEC. Os tons que deverão predominar são alaranjados. Os visitantes, que serão acompanhados por três guias, poderão ler, logo na entrada, um histórico sobre a situação em que a igreja foi encontrada e conferir os processos de restauro por meio de painéis com fotografias. No roteiro, os interessados podem ver de perto ainda as obras nos arcos, altares, observar testes cromáticos internos e prospecções e acompanhar o restauro no forro da nave. Atualmente, boa parte das pilastras e arcos estão passando por um processo de decapagem (raspar, descascar). "Resolvemos não decapar tudo porque a área é muito grande, então decapamos as pinturas decorativas e os elementos arquitetônicos mais expressivos", justifica a restauradora. As obras são complexas, mas contam com o apoio de materiais históricos sobre a Catedral, além do auxílio de livros do historiador Mário Ypiranga Monteiro - que falou da existência de uma pintura sacra no forro do teto da igreja - e do artista plástico Otoni Mesquita e da ajuda de freqüentadores da igreja. "Nós seguimos muitas dicas como a de um senhor que vinha à missa todos os dias. Ele disse que havia uma pintura em determinado local e, depois de decaparmos, nós realmente a encontramos. Então, você tem que contar com isso também. As pessoas vêm aqui, adoram a igreja e querem saber o que estamos fazendo", afirma Chaves. Alguns pontos da Catedral podem ter recebido até cinco camadas de repinturas. Para preservar a argamassa original, a equipe de restauração enviou para um laboratório em São Paulo algumas amostras para fazer uma mistura compatível com a antiga. Entre os materiais que compunham a argamassa original estão cal, areia, conchas do mar, fibras e um pouco de cimento.
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