Ministério do Esporte Técnicos: (quase) unânimes
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Técnicos: (quase) unânimes

Dois treinadores sentiram na pele a pressão por Romário. Tiveram comportamento oposto, com conseqüências distintas. O primeiro foi Carlos Alberto Parreira, na partida final das Eliminatórias de 1993. O segundo, Vanderlei Luxemburgo, na ida para a Olimpíada de Sydney/2000. O primeiro acabou tetracampeão mundial; o segundo, demitido sumariamente depois de ridícula campanha na Austrália. "Não tenho como negar a importância do Romário na conquista do tetra. Não o convoquei por lobby ou pressão, mas pelo futebol que mostrava. Tivemos problemas em um amistoso contra a Alemanha em Porto Alegre, mas eu relevei pelo bem da Seleção. O resultado foi ótimo. Mas agora quem pode avaliar se ele serve ou não para a Seleção é o Felipão", diz Parreira. Luxemburgo não fala sobre o tema. Mas no calor da emoção, quando deixou a Seleção, o treinador foi direto ao falar sobre a não-convocação de Romário para a Austrália. "Fui contra interesses muito fortes no Brasil. A campanha que fizeram por eu não haver levado o Romário acabou com a paz na concentração. Foi terrível e uma das grandes responsáveis pela nossa derrota. Não a ausência dele, mas a pressão dos veículos de comunicação." Mesmo Zagallo, que move processo contra Romário (o jogador mandou pintar uma caricatura do ex-técnico no banheiro de seu "Café do Gol"), admite: "Como técnico da Seleção, o Felipão tem de convocar os melhores. Quaisquer que sejam. Se existe um atacante experiente, campeão do mundo e que está fazendo gols, não dá para não convocá-lo. Seja quem for." "Para mim, a situação é simples: o Romário comportou-se muito bem comigo e merece ser chamado pelo futebol que está mostrando. E na Seleção têm de estar os melhores no momento. Essa é a minha opinião, mas quem convoca agora é o Scolari", diz Leão. "Vamos resumir: será um crime se o Felipão não o convocar. Não passa na cabeça de ninguém que entende um pouco de futebol a ausência de Romário. Queremos tentar ganhar a Copa ou vamos apenas para dar vexame?", pergunta, irritado, Carlos Alberto Torres. "A frieza do Romário na área é impressionante. Tem aproveitamento fora do comum. Aos 36 anos mostra futebol que não dá para ser desprezado pela Seleção. Respeito o Luiz Felipe e seus critérios de convocação. Mas para a minha Seleção ele seria chamado", assegura o treinador do São Paulo, Nelsinho. "O Romário é excelente. Sua experiência faz com que as coisas na área sejam simples. Ele antevê as jogadas. Seu nome já impõe respeito a qualquer adversário. Mas convocá-lo ou não é com o Luiz Felipe", ressalta Tite, do Grêmio. O certo, para Levir: seguir critérios Apenas Levir Culpi dá razão a Scolari: "Está certo em seguir seus critérios com o Romário. No Brasil existem esses clamores populares. O Collor foi eleito por mais de 30 milhões de pessoas. Depois do fiasco, ninguém assume ter votado nele. Se ele acha que não tem de convocar o Romário, que não convoque. Eu apoio o Luiz Felipe." Vale lembrar que por ter duvidado do estado físico do jogador Levir teve de ouvir do atacante que ele não servia para suceder Luxemburgo na Seleção. Por coincidência ou não, a partir dessa declaração Ricardo Teixeira, presidente da CBF, deixou de procurar Levir como havia antecipado a amigos. Outra prova da força de Romário.
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