Ministério do Esporte A taça do futuro
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A taça do futuro

Em nossa última coluna, tivemos a satisfação de informar que a Assembléia Legislativa do Estado de S.Paulo aprovou um projeto de lei de autoria do deputado Marquinhos Tortorello que restabelece a obrigatoriedade de três sessões semanais de Educação Física em nossos estabelecimentos oficiais de ensino. Embora ainda não tenha sido sancionado pelo Governador do Estado, esta vitória obtida pela Comissão de Esportes e Turismo e de nosso Legislativo corresponde a um primeiro marco de uma campanha empreendida por esportistas de visão e de organizações não-governamentais como o Panathlon. Na verdade, já se começa a pensar na base e na estrutura do nosso esporte e não somente em cuidar da realização de planos de fachada e de curta duração para o nosso esporte. Outro dia era o Ministério do Esporte que dava incremento a um programa de incentivo ao esporte nas escolas, inclusive com a destinação de verbas para a construção e cobertura de quadras poliesportivas em estabelecimentos de ensino de todo o país. Como se vê, tudo converge para a escola, uma das pedras angulares da estrutura do esporte em um país como o nosso. Voltando, porém, para a conquista das três sessões semanais. É preciso ponderar que ela será inócua se não for complementada pela ação e pelo idealismo do professor de educação física. De pouco adiantarão o número de sessões, o tempo dedicado à educação física, ou as instalações sensivelmente melhoradas se, na outra ponta, não houver consciência e amor ao trabalho por parte do professor. De nada adiantarão três, quatro, cinco ou duzentas aulas se o professor não vestir uniforme e apenas soltar a bola para os alunos se lançarem a uma "pelada" inconseqüente. É o professor de educação física quem estimula o interesse pelo esporte e coloca para cada aluno o primeiro degrau de uma escada que levará ao pódio. É o educador que, na hora da arbitragem, vai mostrar a mentes ainda em formação o que é justo e o que é injusto. É o professor quem incentiva as equipes dentro de uma classe, de um colégio ou que leva o estabelecimento de ensino às competições cultivando o amor à escola. É esse professor que, em contacto com os alunos, vai afastá-los das drogas e do álcool. É muito comum algum "professor" (desta vez entre aspas) querer isentar-se destas obrigações profissionais e da cidadania, alegando problemas salariais. Sim.... Ninguém nega que a remuneração do magistério está muito aquém do mérito de quem desenvolve uma ação de tanta responsabilidade social. Entretanto, ao escolher esta carreira, os professores estavam perfeitamente cientes da retribuição que os esperava. Além disso, a criança não tem culpa desta questão. Ela não pode ser vítima de um problema endêmico na educação brasileira. Dessa maneira, acreditamos que a classe dos professores de educação física venha a regozijar-se com a lei que Tortorello conseguiu aprovar. Ela igualmente representa melhores oportunidades de trabalho, oportunidades estas que serão ainda maiores se os professores tiverem consciência de sua importância para a educação e para o esporte de nosso país!
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