Ministério do Esporte Brasil vai aos Jogos de Inverno para aprender - Por Tatiana Ramil
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Brasil vai aos Jogos de Inverno para aprender - Por Tatiana Ramil

A equipe brasileira que disputará os Jogos de Inverno vai à Salt Lake City, nos Estados Unidos, para aprender. A maior delegação da história brasileira nos Jogos, composta por 11 atletas, não tem expectativa de obter bons resultados na competição, que começa em 8 de fevereiro. "As chances são muito pequenas, afinal de contas o Brasil não tem nenhuma tradição e já é uma vitória a gente conseguir entrar na Olimpíada", disse à Reuters o chefe da missão, Edson Menezes, na quarta-feira, durante apresentação dos uniformes dos atletas. O Brasil terá em Salt Lake City 11 atletas, sendo dois reservas, divididos em quatro provas. São elas o bobsled, cross country, luge e sky alpino. O recorde anterior era nos Jogos de Albertville, no Canadá, em 1992, quando o país enviou sete representantes. A maior parte dos atletas competirá no bobsled, uma espécie de trenó, no qual os participantes descem por um tobogã de gelo de 1.500 m de extensão. O grupo brasileiro, de seis competidores (dois reservas), espera ficar entre a 20a. e 25a. posição entre os 50 países, segundo Cristian Boonen, atleta de 23 anos que usa sua força desenvolvida no decatlo para ser um dos sidepushes, aquele que empurra o trenó. Boonen sabe que o esporte é um mero desconhecido para os brasileiros, mas os atletas pretendem difundir o bobsled através da Olimpíada de Inverno. "A população não conhece. Daqui um tempo, depois que eles assistirem a gente na Olimpíada eles vão começar a gostar, porque é muito louco", disse Boonen. O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, destacou o esforço dos brasileiros em disputar os Jogos de Inverno. "É uma experiência incrível ver o desenvolvimento do esporte de inverno brasileiro, com a dedicação dos atletas, o esforço de se preparar fora do Brasil", afirmou Nuzman. O COB ficará responsável pelo pagamento das despesas do Brasil em Salt Lake City, e segundo Nuzman, deu a cada federação 17.500 dólares para a preparação dos atletas. As roupas dos competidores foram desenvolvidas pela Olympikus, patrocinadora do COB. MELLES O ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, aproveitou a ocasião para falar sobre seus projetos à frente do Ministério e evitou comentar sobre a intervenção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele disse ainda que o Brasil pretende sediar as principais competições esportivas, incluindo um Pan-Americano e uma etapa do Masters Series de tênis. "Os campeonatos expõem o Brasil e movimentam a cidade", disse Melles, que deve deixar o cargo no final de março para se candidatar. "O Ministério pode prescindir do ministro devido à comissão que criamos (se referindo às pessoas que trabalham com ele). Tenho a convicção de que nossa política terá continuidade", afirmou.
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