Ministério do Esporte Ecoturismo
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Ecoturismo

Marcelo Lojudice, De São Paulo Uma das maiores dificuldades das pequenas empresas sempre foi enfrentar concorrentes muito grandes. Mas no segmento de ecoturismo, dentro do setor de turismo, os pequenos negócios não só estão enfrentando as grandes agências como simplesmente dominaram o mercado. "Temos um produto muito artesanal, que trabalha apenas com pequenos grupos", afirma Luciano Castanho, diretor da Pisa Trekking. Isso faz com que o volume de turistas não seja suficiente para criar economias de escala, espantando as grandes agências. "Os pacotes de ecoturismo exigem muitos serviços agregados. É é um produto sob medida, enquanto no turismo convencional a quantidade acaba transformando o pacote em uma produção em série", avalia Douglas Simões, sócio da Venturas & Aventuras. O ecoturismo é uma modalidade que une o turismo com a preocupação ambiental e a preservação do meio. Por isso, uma quantidade muito grande de turistas pode acabar provocando justamente o efeito contrário, destruindo o local a ser visitado. "Um dos principais objetivos é dar sustentabilidade e ajudar a desenvolver a comunidade local para permitir a preservação do lugar, é isso que nos diferencia em relação ao turismo tradicional", diz José Zuquim, diretor da Ambiental Expedições. Mas manter os grandes afastados também é um reflexo de uma estratégia adotada pelas pequenas agências: a colaboração. Normalmente cada agência se especializa em um destino e repassa seu pacote para ser revendido pelas próprias concorrentes. "É uma forma de cortarmos custos e sermos mais eficientes, se você tem vantagens competitivas outros não entram no seu segmento", explica Edgar Werblowsky, diretor da FreeWay. Outra vantagem é que quando um destino fica muito popular, todas as agências acabam aumentando suas vendas. Zuquim concorda que o setor é muito solidário, porém o diretor da Ambiental acredita que a cooperação comercial poderia ser maior: "No eco nos damos muito bem, no turismo poderia ser melhor", diz o executivo. Apesar da reclamação, as agências de ecoturismo não tem do que chorar. O segmento cresce muito mais do que o turismo convencional. Douglas Simões, da Venturas & Aventuras, estima que nos últimos anos o número de ecoturistas vem aumentando entre 15% e 20% ao ano, e apesar da crise no setor de turismo no ano passado, todas as empresas ouvidas pelo Valor afirmaram que devem fechar o ano com aumento nas vendas. Outra lição das agências de ecoturismo para as pequenas empresas é o marketing desenvolvido por elas. "É preciso criatividade", diz Simões. A mala-direta é o instrumento mais utilizado por essas agências, mas há outros meios. Um deles é convencer os Estados e municípios a fazerem propagandas institucionais a respeito do ecoturismo em sua região, o que acaba desenvolvendo todo o mercado e impactando nas agências. Porém, o "boca a boca" ainda é o método mais eficiente. "Atendemos uma tribo específica e quem gosta recomenda aos amigos", diz Castanho. O executivo utiliza o mesmo conceito para fazer seus anúncios, preferindo revistas que atendam ao perfil de seus clientes.
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