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Esporte comemora renascimento no País

Confederação Brasileira terá o maior orçamento da história e muitos talentos surgem VALÉRIA ZUKERAN A vitória de Acelino Popó Freitas e a conseqüente conquista do título da Associação Mundial de Boxe (AMB) não foi a única boa notícia do pugilismo nos últimos tempos. Além dos bons resultados obtidos pelo lutador, dirigentes e atletas comemoram a volta dos investimentos no esporte e o surgimento de promessas. O boxe do País, tanto o amador como o profissional, passa por uma revitalização total. O presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Luiz Cláudio Boselli, confessa que chegou a ficar pessimista quando o contrato de patrocínio da entidade com uma provedora de internet não foi renovado no primeiro semestre de 2001. Na época, parte da estrutura da equipe olímpica permanente teve de ser desfeita. "O projeto só não acabou porque desde setembro pago o aluguel da casa em Santo André do próprio bolso - até porque a rescisão de contrato de locação sairia cara para nós", conta o dirigente. "Além disso, vários dos profissionais que tinham sido dispensados, como fisioterapeutas e psicólogos, resolveram manter o trabalho com os atletas como voluntários." Segundo Boselli, a situação mudou com a aprovação da Lei Piva, que determina o repasse de 2% dos prêmios de todas as loterias federais para o Comitê Olímpico Brasileiro. Hoje, Boselli trabalha com afinco no planejamento para administrar a maior verba destinada ao boxe em toda a sua história. "Se antes a gente recebia do patrocinador cerca de R$ 20 mil por ano, agora vamos receber uns R$ 600 mil", comemora. Parte deste dinheiro já tem destino certo: a reativação da equipe olímpica permanente. "Teremos condições de pagar melhores salários para técnicos e atletas e também pretendo recompensar os profissionais que não nos abandonaram quando estávamos com problemas recontratando-os e remunerando-os pelo período que trabalharam para nós", diz Boselli. "Para isso, contamos com parte do dinheiro que ficou retido no COB enquanto o Tribunal de Contas da União (TCU) não definia a forma de prestação de contas do dinheiro do repasse." Além da revitalização da equipe olímpica, Boselli diz que a confederação também pretente dar atenção às categorias de base, aumentar o intercâmbio internacional, além de descentralizar o trabalho feito nos Estados. Segundo ele, a idéia é criar centros de treinamento regionais no Pará, Santa Catarina e Pernambuco, onde atletas locais poderiam ser preparados e, posteriormente, selecionados por meio de competições para a equipe olímpica. Televisão - Se o boxe amador vive dias de euforia, o profissional também pode esperar dias melhores. Segundo Boselli, a Confederação está próxima de resolver um dos principais problemas do setor: a falta de divulgação do boxe pela TV. "Estamos próximos de acertar com uma rede de canal fechado." Segundo o presidente da Federação Paulista, Newton Campos, somente com a força da TV, que proporciona maiores bolsas aos lutadores, o boxe profissional poderá evoluir. Segundo o dirigente, será a grande chance de alguns bons profissionais em ascensão - como o médio-ligeiro Anderson Cleiton, o meio-pesado Lino Barros, o meio-médio Kelson Santos, o leve Juliano Ramos e o pena Valdemir Pereira, o Sertão - conseguirem ter a divulgação adequada de seu trabalho e o apoio necessário para disputar títulos internacionais. A base, segundo Campos, está garantida, pois o interesse de atletas iniciantes é grande. "Tivemos número recorde de inscritos na Forja de Campeões", afirma o dirigente, sobre a maior competição de boxeadores amadores iniciantes da América Latina, que começa terça-feira na capital.
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