Ministério do Esporte Brasil disputa mercado com cerca de 80 países
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Brasil disputa mercado com cerca de 80 países

A Bolsa do Turismo de Lisboa reúne oficialmente 42 países, embora cerca de 80 concorram com o produto brasileiro para abocanhar o interesse do turista português Lycia Ribeiro e Rodrigo de Almeida Enviados a Lisboa Um país ainda quebrando cabeça na hora de fazer as contas de conversão do velho escudo para o novíssimo euro. É esse mercado que o Brasil e o Ceará tentam consolidar na Bolsa de Turismo (BTL 2002), feira internacional de turismo que acontece até o próximo domingo, em Lisboa. Sob o típico frio do inverno europeu, o evento começou ontem, no Parque das Nações, na capital portuguesa, com cerca de 3.700 expositores tentando atrair 50 mil visitantes nos cinco dias de feira. Destes 50 mil, quase metade é formado por profissionais do setor - de agentes de viagem a escolas de turismo, passando por hoteleiros e prestadores de serviço. Mesmo com o histórico de parceria entre Brasil e Portugal, a tarefa de conquistar o mercado português não é tão simples quanto parece. Cerca de 80 países concorrem com o produto brasileiro para abocanhar o interesse do turista de Portugal. Segundo o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), o Brasil está em quinto lugar entre os países receptivos do turista português, perdendo apenas para Espanha, Itália, Inglaterra e França. É o primeiro destino fora da Europa. A concorrência também é grande dentro do próprio Brasil. De olho no mercado português, quase todos os estados brasileiros estão representados com um estande na feira de Lisboa. Cada um tenta atrair a atenção do público. O Nordeste é a região melhor representada por estas bandas, com estandes de todos os estados. A tarefa, para o Ceará, é mais dura: baianos e pernambucanos tiveram mais disposição e dinheiro para garantir um espaço maior na BTL. Isso, no entanto, não esmorece o interesse do mercado de Portugal pelo Ceará. A constatação é numérica: de acordo com o secretário do Turismo do Estado, Antônio Cambraia - presente à feira - dos turistas estrangeiros o português é o maior visitante no Ceará. Ainda assim, tanto o Brasil, em geral, quanto o Ceará, em particular, apostam que este ainda não é um mercado devidamente explorado. A meta, até o final deste ano, é agregar mais cerca de 300 mil turistas europeus. E o Nordeste, segundo o presidente da Embratur, Caio Luiz de Carvalho, deve sair ganhando pela proximidade com a Europa e as facilidades cada vez maiores de vôos diretos. ''Essa pode não ser a maior temporada turística da história do Brasil, mas é uma boa temporada'', afirma Carvalho. ''Por isso não aceito choradeira de empresário'', completa, referindo-se às contantes reclamações de hoteleiros e agentes de viagens para a diminuição do movimento do turismo no País. Diante de crises como os efeitos pós-atentados aos EUA, colapso argentino, falência da Soletur e quebra da Transbrasil, o presidente da Embratur diz que é preciso mais racionalidade, criatividade e profissionalismo ao trade turístico do Brasil. Este ano, até a chuva que caiu no Nordeste neste início de ano - tão esperada pelos nordestinos - atrapalhou os planos do mercado. ''Não é possível trabalhar apenas com planos A e B. É preciso ter também o C e o D'', diz. Oficialmente, 42 países estão representados na Bolsa do Turismo de Lisboa. A grande ausência são os Estados Unidos, cujo turismo ainda está ressaqueado com os atentados de 11 de setembro. A crise argentina também impediu que os vizinhos brasileiros fossem representados oficialmente na feira. Em compensação, há países de todos os continentes - alguns pouco tradicionais no turismo, como os Emirados Árabes Unidos e a República do Uzebequistão. A diversidade é a tônica. Cada qual tenta atrair a atenção dos visitantes com sua própria cultura: nesse vale tudo podem ser vistos a música, o rum e o charuto cubano, o artesanato do Marrocos e o folclore de Moçambique. Um mercado paralelo de atrações culturais também faz parte da programação da feira, incluindo música, gastronomia de diversos países. Lycia Ribeiro e Rodrigo de Almeida viajaram a convite da Secretaria do Turismo do Estado (Setur).
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