Ministério do Esporte A nova ordem do esporte
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A nova ordem do esporte

Lúcio de Castro Genética, biotecnologia, clonagem, manipulações. Em um futuro cada vez mais próximo, estas palavras, antes restritas aos cadernos de ciência, estarão constantemente encontráveis nas páginas de esporte. Tudo o que se falou e conheceu sobre doping e antidoping será obsoleto e anacrônico diante das manipulações genéticas a serviço do bem e do mal nas pistas, nas piscinas, nas quadras e nas praças de esporte. De olho atento para não serem pegos de surpresa pelo advento de uma nova ordem do esporte mundial, os maiores especialistas em genética do mundo estarão reunidos em Nova York, entre os dias 16 e 19 de março, em encontro promovido pela Agência Mundial Antidoping (WADA), juntamente com os integrantes da Comissão de Medicina e Ciência da instituição para traçar os próximos passos que irão definir os caminhos do esporte. Um brasileiro vai estar entre os notáveis: Eduardo De Rose, de 59 anos, membro da WADA e responsável pelos exames antidoping nas Olimpíadas de Barcelona, Atlanta e Sydney, soldado nacional nas trincheiras desta luta do bem contra o mal atento aos novos rumos. Doping genético vai dominar cenário Reconhecido internacionalmente como uma das maiores autoridades em tudo que se refere a controle antidoping, Eduardo De Rose tem dedicado atenção às novas formas de doping que deverão surgir. - Existe teoricamente a possibilidade de que manipulações genéticas possam aumentar a performance de um atleta, seja pela interferência na produção de hormônios, pela alteração das estruturas anatômicas ou até, num futuro, através da clonagem. O momento atual é de análise e de estudo. O que pode ser feito e como isto poderá ser eventualmente detectado. Na reunião da WADA, vamos tratar juntos de definir o problema e buscar respostas que possam favorecer um controle eficiente nesta área - conta o médico, que não tem dúvidas ao apontar o doping genético como o grande inimigo a ser combatido nos próximos tempos no esporte. - Na minha opinião, o doping genético será o substituto do doping farmacológico em pouco tempo. Como sua tecnologia é bastante complexa e seu preço caro, não será acessível para muitos atletas, mas sem dúvida será uma opção para a elite internacional - afirma. A ação virá como sempre seguida de uma reação, que vai depender não só das verbas utilizadas em pesquisas como dos instrumentos de coerção. - A resposta dependerá dos investimentos feitos na área de pesquisa e no controle através da ética e de leis dos procedimentos genéticos - diz Eduardo de Rose. A reunião deve indicar novos rumos do combate ao doping. Porém, jamais os definitivos, de uma luta que sempre vai existir. - Eu penso que jamais o homem conseguirá remover definitivamente alternativas ilegais ou antiéticas, seja no esporte, seja em outras áreas da sua atividade social, política ou econômica. O que eu almejo, como médico especializado em esportes, é poder proteger a saúde do esportista, assegurar iguais possibilidades nas competições, valorizar o comportamento ético dos atletas e poder através de uma tecnologia de ponta restringir com um máximo de eficiência todas as transgressões possíveis nesta área - afirma o médico.
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