Ministério do Esporte Badminton. Vai encarar? Veja onde você pode praticar a mistura de tênis com peteca
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Badminton. Vai encarar? Veja onde você pode praticar a mistura de tênis com peteca

Tem esporte novo na quadra. Os praticantes de badminton têm espaço exclusivo para jogar no Lago Norte Luiz Roberto Magalhães Da equipe do Correio O badminton, esporte olímpico que une peteca e tênis, volta a Brasília depois de mais de uma década ausente e proporciona aos esportistas diversão e boa forma ''Bad o quê?'' A palavra realmente soa estranha e muita gente nunca ouviu falar desse negócio. Mas o badminton, esporte olímpico nascido na Índia há vários séculos, só tem o nome complicado. Na verdade, a maioria das pessoas que observar uma partida desse esporte pela primeira vez vai rapidamente resumir o jogo em uma simples frase: ''isso aí é peteca com raquetes''. É verdade. Por isso mesmo é que o esporte, que volta a Brasília depois de quase uma década, afastado por falta de incentivos, tem tudo para conquistar vários adeptos por aqui. Quando foi praticado pela primeira vez na cidade, de meados da década de 80 até o início da década de 90, o badminton - assim como o tênis -, era um esporte restrito, que não interessava muito às pessoas. Mas isso tem tudo para mudar. É que desde 1997, quando Gustavo Kuerten explodiu para o mundo ao conquistar o título em Roland Garros, as raquetes empoeiradas da época de Luiz Mattar e Cássio Motta saíram dos armários e baús. Dessa forma, o badminton, que tem duas quadras oficiais na cidade, localizadas em academia no Lago Norte (leia serviço), chega como mais uma opção aos amantes do tênis. Como o esporte de Guga impulsionou também o crescimento do squash, o badminton tem nos praticantes dessas duas modalidades vários possíveis praticantes. De início, o badminton pode até causar uma certa estranheza. Na quadra, que tem marcações parecidas com a do tênis, a rede parece diferente à primeira vista: ela não é tão grande como a rede de peteca nem tão pequena quanto a de tênis. Mas é só o jogo começar para ficar claro que o tamanho de 1,55m é perfeito para o esporte. Aos 34 anos, George Washington é um dos remanescentes do badminton da década de 80. ''Naquela época a gente jogava no Cief, mas tínhamos muitos problemas porque nem sempre o ginásio estava livre'', lembrou. Ele contou que o badminton passou a ser praticado na cidade por iniciativa de dois professores do Cief, Cícero Neves e Ronaldo Costa. O jogo chamou a atenção de algumas pessoas e a cidade chegou a ter mais de 50 praticantes, dos quais cerca de 20 viajavam para disputar torneios em outros estados. Brasília chegou a sediar competições nacionais, inclusive um campeonato brasileiro, disputado na Academia de Tênis em 1993. Para George, o esporte começou a desaparecer porque, às vezes, os praticantes chegavam ao Cief para jogar e o ginásio tinha de ser usado por atletas de outras modalidades que tinham prioridade. ''As pessoas muitas vezes voltavam para casa e isso desmotivou muita gente'', explicou George. Renascimento Agora, quase dez anos depois, George comemora a instalação das duas quadras fixas de badminton. Ele se prepara para dar aulas do esporte e acredita que, nas condições atuais, o badminton tem tudo para se fortalecer. ''Quem gosta de tênis ou squash se interessa e tenta jogar. Muita gente que vem para o squash se aquece no badminton até que as quadras estejam liberadas (a academia tem cinco quadras de squash) e isso com certeza vai fazer com que muitas pessoas passem a jogar'', anima-se George. Outro que também está animado é Bunny Persijn, 60 anos, dono da academia. Foi dele a iniciativa de reativar o esporte. Holandês, Bunny costumava jogar badminton em seu país quando garoto e hoje aposta na popularização do esporte. ''É uma modalidade olímpica que não existia em Brasília e tem tudo para pegar na cidade. Quem gosta de tênis ou peteca vai gostar de badminton, então, como não tinha quadra aqui eu resolvi investir'', contou Bunny, que até hoje dá suas raquetadas. Além de ser um jogo indoor, ou seja, que pode ser disputado mesmo em dias chuvosos, o badminton tem algumas vantagens em relação ao tênis: é mais fácil e pode ser disputado entre um homem e uma mulher, sem que a força física faça tanta diferença entre os iniciantes. Annik Persijn tem 21 anos e estuda fisioterapia. Praticante de squash, ela apaixonou-se pelo badminton. ''Acho que um jogo ajuda muito o outro. Já tentei jogar tênis e é muito difícil. No badminton não. Você consegue fazer um jogo bom e manter a forma. É uma excelente diversão'', garante. Entretanto, nas partidas profissionais, a velocidade impressiona. ''Quando os melhores do mundo estão jogando (Dinamarca, Indonésia e China são as maiores potências), a velocidade de saída da peteca chega a 350km/h'', contou George. De início, as quadras de badminton da academia estão liberadas para todos os sócios da academia, que fornece todo o material para as partidas. Basta calçar um bom tênis para se divertir bastante em quadra. Depois do carnaval, os planos são de alugar o espaço para os praticantes. Se por acaso o praticante apaixonar-se pelo esporte terá problemas, apenas, para comprar a própria raquete. É que como o badminton ficou muito tempo longe da cidade, dificilmente as lojas esportivas possuem material específico. Mas a academia já encomendou raquetes e tubos de peteca e após o carnaval será possível comprá-los no próprio local. REGRAS O badminton pode ser jogado em simples ou duplas; O objetivo é rebater a peteca para a quadra do adversário e forçá-lo a não fazer o mesmo; A peteca não pode tocar o chão e cada partida é disputada em melhor de três sets, cada um com 15 pontos, com vantagem; Em jogos femininos, a contagem do set poderá ser de 11 pontos Em caso de empate em 14/14, duas situações podem acontecer: ou o set vai até 17 pontos, ou o jogador que chegou primeiro ao 14º ponto escolhe entre terminar o set em 15 ou estendê-lo por mais três levando o jogo aos 17; A QUADRA Deve sempre ser montada em um ambiente fechado, pois o vento impossibilita o jogo; É retangular e mede 13,40 metros de comprimento por 5,18m de largura e as marcações são utilizadas conforme o tipo de jogo (simples ou duplas) como no tênis. Para quem quiser conhecer o badminton, as quadras estarão à disposição, de graça, mesmo que o interessado não seja sócio da Headway, até depois do carnaval. Após isso, as quadras passarão a ser alugadas (o preço ainda não foi definido) e qualquer pessoa poderá reservar horários. O material (raquete e peteca) é fornecido pela academia Depoimento Pode tentar que vale a pena Apaixonado por tênis, fui visitar as quadras de badminton da Academia Headway curioso. Como a maioria, também nunca tinha visto ninguém jogar esse esporte. Só na televisão e mesmo assim raras vezes. Cheguei lá e fui, desde o início, muito bem tratado por toda a equipe da academia. Eles me contaram tudo sobre o esporte e como se não bastasse, ainda entraram em quadra para jogar um pouco, servindo de modelos para que o fotógrafo Paulo de Araújo registrasse as imagens que ilustram essa página. Quando Annik, uma simpática futura fisioterapeuta de 21 anos, me chamou para tentar dar umas raquetadas, não resisti. Mesmo de calça jeans e camisa de manga longa, peguei a raquete, fininha e muito leve, e tentei jogar o negócio. Do outro lado, Annik, praticante de squash, bateu forte na peteca. Bem menor e mais leve que uma peteca normal, ela subiu alto e veio para o meu lado, caindo com certa suavidade depois de uma longa parábola. O interessante é que, mesmo em ambien
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