Ministério do Esporte Três sessões obrigatórias: um gol a favor do esporte
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Três sessões obrigatórias: um gol a favor do esporte

Os meses pós-Jogos Olímpicos dos últimos cinqüenta anos têm se caracterizado por críticas e por exteriorizações contra uma atuação aquém do desejável, mas que se arrefecem à medida em que o tempo vai se escoando. Este ano da graça de 2001, prestes a extinguir-se, ao que parece, está fugindo desta regra cinqüentenária. Ainda que com uma intensidade menor do que a necessária para um grande avanço do nosso esporte, as primeiras vozes favoráveis a uma transformação estrutural já começam a ser ouvidas. As sugestões partidas de veículos como o nosso, e do Panathlon Internacional, uma organização não- governamental, encontraram eco na sensibilidade do ministro Carlos Melles, do secretário Lars Grael e, na área estadual, na Comissão de Esportes e Turismo da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, presidida pelo dinâmico deputado Marquinho Tortorello. Após iniciativas extremamente válidas do Ministério do Esporte, como um decisivo apoio à prática do esporte na escola e a concessão de recursos para a construção e a cobertura de quadras em estabelecimentos de ensino, chegou a vez da participação do legislativo paulista. A Assembléia Legislativa fez aprovar uma lei, a caminho da sanção do governador do Estado, que restabelece obrigatoriamente as três sessões de educação física em todos os estabelecimentos da rede oficial do Estado. Embora a Secretaria da Educação não seja "fanática" por este projeto, os entusiastas da educação física e dos esportes do nosso país têm a esperança que o governador Geraldo Alckmin não vete e venha aprovar esta lei que, sem dúvida, constitui uma das primeiras medidas para o resgate do prestígio da Educação Física do Brasil. De acordo com um Plano Nacional do Esporte, publicado nesta coluna em 23 artigos, esta é uma das medidas básicas para evitar que o nosso país continue, nos Jogos Olímpicos do terceiro milênio, apresentando um desempenho aquém de suas reais possibilidades. É verdade que somente o aumento do número de sessões semanais não basta. É preciso uma contrapartida da classe dos professores de educação física que devem compenetrar-se da sua própria importância neste contexto. Este tema, porém, não pode ser tratado como um simples complemento de tudo o que já foi escrito até agora. Ainda há muito que colocar, muito que ponderar. Acreditamos que será a nossa matéria da próxima semana, isto se o juiz Alckmin não tentar anular o gol que o Marquinho Tortorello (pra variar um jogador de São Caetano!) marcou com grande brilho.
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