Ministério do Esporte Rede Cenesp trabalha para aperfeiçoamento dos atletas
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Rede Cenesp trabalha para aperfeiçoamento dos atletas

O Ministério do Esporte e Turismo tem investido cada vez mais no trabalho paralelo às competições para a evolução das modalidades esportivas. A cada evento, um grupo de cientistas da Rede Cenesp - Centro de Excelência Esportiva realiza uma série de avaliações com atletas e equipes, encontrando qualidades e imperfeições, analisando erros e acertos e definindo perfis físicos e psicológicos de cada um, para identificar as potencialidades individuais e do grupo. Agora, em Goiânia, na sexta edição dos Jogos da Juventude, a Rede Cenesp está atuando em várias modalidades, apresentando, inclusive, trabalhos inéditos. É o caso da avaliação do tênis de mesa, onde o centro da Universidade de Pernambuco (UPE) será o primeiro a apresentar resultados de um trabalho sobre o desempenho dos atletas nesta modalidade, desde que mudanças foram adotadas, como o tamanho e peso da bola e o tempo de cada partida. "Se os centros do Cenesp tivessem o apoio das entidades, como temos da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), poderíamos realizar trabalhos eficazes na maioria das modalidades", afirmou o Professor Manoel da Costa, responsável pela unidade da UPE. "O Governo Federal investe recursos nesta área para que os técnicos e atletas tenham acesso gratuito ao nosso trabalho, mas nem todos nos procuram, como fez o Alaor (Presidente da CBTM)", completou. O trabalho da UPE com os mesa-tenistas consiste em avaliação antropométrica, metabólica, neuro-motora, nutricional, psicológica e biomecânica, mas durante os jogos, devido à impossibilidade de transportar alguns dos aparelhos usados, serão avaliados: a freqüência cardíaca, a velocidade dos arremessos e o tempo de rali (tempo de disputa de bola, sem que ela caia no chão). A idéia, segundo Manoel, é identificar as mudanças causadas com as modificações recentemente estabelecidas. Doutor em Ciências do Esporte, pela Universidade do Porto, em Portugal, Manoel acredita que esta é uma oportunidade importantíssima para este tipo de avaliação, já que estão sendo estudados jovens em fase de crescimento e aprimoramento, tornando mais eficaz os resultados do treinamento ideal identificado. "Além de analisar o quadro atual do atleta, fazemos um monitoramento para constatar as possíveis melhorias físicas e técnicas dele", explicou o professor. Um exemplo disso é a atleta cearense, Caroline Telles de Souza, que há nove meses vem sendo avaliada pelo Cenesp de Pernambuco e apresenta melhoras significativas, como a perda de percentual de gordura, a melhoria da freqüência cardíaca e, conseqüentemente, um nível técnico mais avançado. A atleta acaba de voltar do Munidalito em São Paulo e é a número um da categoria juvenil norte-nordeste. Caroline conta que procurou começou a ir ao centro de excelência por conta própria, buscando seu aperfeiçoamento no esporte. "Sentia que eu precisava conhecer melhor meu biotipo e sei que uma auto-análise não seria suficiente", disse a atleta de 15 anos de idade e quatro de tênis de mesa. Hoje, Caroline conseguiu o apoio da CBTM para continuar seu trabalho com o Cenesp. Além da parceria com a Confederação de Tênis de Mesa, o centro da UPE participa, junto com a Universidade Federal de São Paulo, das avaliações da equipe paraolímpica permanente. Nas Paraolimpíadas de Sydney, os professores pernambucanos viajaram com os atletas paraolímpicos e publicaram um livro, onde explicam todo o trabalho realizado na ocasião. O reconhecimento da importância desta pesquisa não tardou e eles já foram convidados para continuar trabalhando para o Comitê Paraolímpico Brasileiro, com a equipe que irá a Atenas, em 2004. Para conhecer mais sobre o trabalho da Rede Cenesp, acesse https://www.esporte.gov.br/cenesp.
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