FHC garante que Congresso Nacional acolherá idéias do Código de Defesa do Torcedor

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Publicado em Terça, 30 Julho 2002 10:23

Depois de receber, nesta terça-feira, das mãos do Ministro Caio Luiz de Carvalho, o Código de Defesa do Torcedor, o Presidente Fernando Henrique Cardoso disse estar convicto de que os torcedores terão seus direitos assegurados. "O Congresso Nacional dará a importância necessária para que sejam aprovados os itens a serem votados", afirmou FHC, na cerimônia onde estiveram presentes o Secretário Executivo do Ministério do Esporte e Turismo, José Luiz Portella; os ex-jogadores, Raí, Leonardo e Reinaldo e outros membros do GTE (Grupo de Trabalho Especial, que elaborou o Código). Agora, o documento será encaminhando para a Casa Civil para uma análise jurídica e, então, levado ao Congresso para aprovação das medidas que dependem de Projetos de Lei para entrar em vigor. "É importante ressaltar que muitas medidas independem de lei para que sejam seguidas: a vigilância sanitária, a transparência no calendário. O Código de Defesa do Torcedor, junto com a Medida Provisória do futebol é, certamente, um divisor de águas na história do esporte", disse o Ministro. Portella acredita que com essa nova estrutura do futebol brasileiro, além do torcedor ser respeitado como consumidor, os clubes irão se beneficiar com o crescimento receita. "A previsão é de que em dois anos, as bilheterias aumentem em 90%", explicou. O Secretário Executivo também expôs sua convicção de que o que depender do Congresso Nacional, a aprovação é garantida. "Pelo menos 80% das medidas serão bem recebidas, já que todos irão ganhar com isso: os congressistas, que são, também, torcedores, e os clubes, que querem atender seus filiados", explicou Portella. Leonardo lembrou que é importante, ainda, que mude a mentalidade das pessoas ligadas ao futebol. "Vejo hoje uma desagregação muito grande. Precisamos promover uma mobilização total para que as idéias sejam, de fato, colocadas em prática", disse. "Outro ponto importante do código é a proposta de um calendário nacional, buscando uma fórmula que seja do interesse do futebol e não para atender interesses políticos ou pessoais", ressaltou o ex-jogador Raí. Reinaldo foi otimista: "Foi um grande lance do Governo Federal. Se as idéias forem colocadas em prática, o Brasil tem tudo para virar a NBA do futebol".
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